Mídia chinesa diz que Japão deve parar plano de descarregar água residual nuclear no mar

A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio vai começar em breve a construção do canal submarino para descarregar os resíduos na primavera de 2023

(Foto: Diário do Povo-China)


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Rádio Internacional da China - No dia 13 de abril do ano passado, o governo japonês anunciou a decisão de despejar a água residual da usina nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico. Mesmo com a enorme oposição dentro e fora do país, os japoneses não pararam seu plano.

A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio vai começar em breve a construção do canal submarino para descarregar os resíduos na primavera de 2023.

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No início deste ano, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) enviou um grupo de especialistas para realizar investigações no Japão. O resultado das avaliações deverá ser publicado em maio.

Mesmo sem a AIEA divulgar seu relatório de investigação, a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio já começou a construção das instalações. Isso demonstra que é apenas uma mentira que a parte japonesa disse que vai ouvir opiniões públicas. Vale ressaltar que, só no Japão, mais de 180 mil pessoas já subscreveram abaixo-assinados contra a medida.

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Além disso, a decisão do Japão é uma grande ameaça para a segurança ecológica do mar e a saúde de toda a humanidade. Pesquisadores revelaram que as correntes oceânicas na costa de Fukushima são as mais fortes do mundo, por isso, os materiais radioativos podem se espalhar para a maior parte do Oceano Pacífico em 57 dias, expandindo-se, daqui há 10 anos, para todos os oceanos do mundo.

A usina nuclear de Fukushima tem mais de 1,25 milhão de toneladas de água residual. O jornal japonês Yomiuri Shimbun realizou uma pesquisa, indicando que mais de metade dos japoneses se opõem aos despejos, especialmente pessoas dos setores envolvidos. A Federação Nacional de Associações de Pesca do Japão reafirmou, no dia 5, sua oposição ao governo japonês.

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A parte japonesa insiste nesse plano perigoso devido aos interesses econômicos. Despejar a água da usina nuclear no mar é a maneira mais simples e econômica. Os Estado Unidos também mostraram publicamente seu apoio à decisão do Japão, o que motiva Tóquio a seguir com a medida.

Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), na sigla em inglês), todos os países têm a responsabilidade e o dever de defender o meio ambiente do mar. O Japão não divulgou totalmente as informações concernentes, nem negociou com os países vizinhos, por isso, sua conduta é completamente irresponsável.

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A Terra é o lar comum de todos. Para o futuro do mundo e os interesses das gerações posteriores, o Japão precisa parar imediatamente de aplicar essa decisão equivocada.

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