Melhore as suas decisões no cassino: 5 falácias cognitivas a evitar

(Foto: Divulgação)


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Pensar bem pode ser mais complicado do que parece. Como todos os restantes órgãos do corpo humano, o cérebro não é perfeito. E muitas vezes, usá-lo da forma mais correta pode ser um desafio. Do mesmo modo que os nossos sentidos nos enganam, através de ilusões ou percepções falsas, o cérebro também nos envia sinais estranhos e nos faz cair em armadilhas. Conhecer as principais falácias cognitivas é por isso muito importante, principalmente se você é fã de jogos de cassino.
Em 2021, os jogos de sorte são mais populares do que nunca, principalmente no espaço virtual. Se estima que a indústria de jogo online venha a ultrapassar uma valorização de 516 biliões de dólares até ao final do ano. Um setor em clara ascendência, o jogo online tem crescido mais de 10% todos os anos; é uma taxa de crescimento económico notável. Mesmo no Brasil, onde os cassinos físicos não se encontram liberalizados, os sites licenciados de Casino online já convenceram milhares de jogadores. Num momento em que apostar e jogar através da Internet se tornou mais comum do que nunca, é particularmente importante saber jogar da maneira mais correta. O primeiro passo? Ficar a conhecer 5 falácias cognitivas que podem estar a prejudicar (e muito) suas decisões no cassino.

1. A falácia do jogador

Faz sentido começar com a falácia do jogador, que é provavelmente a mais comum e prejudicial entre os jogadores de cassino. A falácia do jogador se baseia, de modo incorreto, na ideia de que os eventos do passado têm o poder de alterar a probabilidade de um evento futuro. Parece complicado, mas é muito simples: você consegue combater a falácia do jogador se não basear suas decisões no evento que acabou de ocorrer.
Veja o exemplo da roleta. Muitos jogadores acreditam que, se a roleta sorteou um número vermelho, então existe uma maior probabilidade de um número preto sair. Mas isso é falso. Mesmo que um número vermelho seja sorteado 5, 10, ou 20 vezes consecutivas, a probabilidade de um número preto sair será sempre a mesma: 50%.
Estar a par da falácia do jogador pode ajudá-lo a fazer apostas mais sensatas e a não se deixar enganar pelas evidências.

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2. A falácia da disponibilidade

O cérebro humano não poderia funcionar da mesma forma sem memória. Mas a memória também tem o poder de nos enganar, principalmente se você não conhecer a falácia da disponibilidade. Essa faláciase baseia na ideia de que os eventos mais recentes são mais importantes. Isso acontece porque, quando confrontados com uma decisão, temos o hábito de recorrer a soluções recentes, que surgem naturalmente.
No entanto, como é natural, o fato de uma decisão ser recente não implica que a mesma seja a melhor decisão possível. Para combater essa falácia no momento de apostar no cassino, se lembre de ponderar todas as suas jogadas e de não agir de modo precipitado.

3. A falácia do afeto

Essa é uma das falácias mais difíceis de reconhecer, até porque o ser humano é uma criatura fundamentalmente emocional. Dizer que os nossos processos de decisão são enganados por nossas emoções parece redundante. No entanto, a falácia do afeto pode prejudicar as decisões que você toma no cassino. Basta pensar, por exemplo, no jogo do poker.
Quando você joga poker durante anos, é provável que você desenvolva um carinho especial por certas combinações de cartas. O futebolista brasileiro Neymar, por exemplo, chegou a revelar que a sua mão de poker favorita é o Jackson's Five (um valete e um 5). No entanto, essa combinação não é especialmente propícia para obter melhores resultados. Por esse motivo, é provável que Neymar esteja caíndo na falácia do afeto: por ter uma conexão emocional com o Jackson's Five, ele vai acabar por tomar decisões incorretas na mesa de jogo.

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4. A falácia da confirmação

Seja na vida ou no cassino, ninguém começa não sabendo nada. É por isso que a falácia da confirmação faz parte do nosso dia-a-dia. Essa falácia nos leva a acreditar mais facilmente em fatos que suportam as nossas crenças prévias do que em novas informações que vão contra aquilo em que acreditamos.
Por outras palavras, é uma falácia que pode nos criar dificuldades no momento de aprender. Evitar cair nesse erro cognitivo é muito complicado e exige uma grande abertura mental.

5. A falácia do resultado

A falácia do resultado nos leva a crer que a qualidade de nossas decisões pode ser exclusivamente avaliada por seus resultados.
Imagine, por exemplo, que você está a apostar numa corrida de cavalos e que escolhe o seu cavalo favorito com base no seu nome. No final, o cavalo em que você apostou termina em primeiro lugar. É natural que você pense que tomou a melhor decisão possível. No entanto, isso é falso.
Cair na falácia do resultado significa que você validou seu processo de tomada de decisão com base num lance de sorte. Se no dia seguinte você usasse o mesmo método e apostasse no cavalo com o nome mais bonito ou engraçado, o mais provável é que você não voltaria a vencer.

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