Mancha Alviverde é banida dos estádios paulistas

Deciso foi tomada pela Federao Paulista de Futebol depois dos incidentes no clssico do ltimo domingo entre Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente; Ministrio Pblico ameaa extinguir a organizada palmeirense; seria a segunda vez



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247 – Os membros da Mancha Alviverde, principal torcida do Palmeiras, não podem mais entrar nos estádios de São Paulo. A decisão foi tomada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) depois dos incidentes no clássico do último domingo entre Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente. “O que aconteceu domingo merece punição. O próximo passo é tentar identificar os torcedores”, disse o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero.

Segundo Del Nero, em curto prazo “esses membros da Mancha não poderão mais entrar com nenhum tipo de identificação da organizada”. Em longo prazo, o plano é proibir a entrada de quem for identificado como membro da torcida. “Colocamos à disposição da Polícia Militar e do Ministério Público as quase 45 mil fichas cadastrais que temos dos torcedores organizados na Federação Paulista. Identificados, serão processados e receberão as punições cabíveis”, completou.

O Ministério Público de São Paulo já estava de olho na torcida e cogitava extingui-la depois das confusões do último domingo. Confira matéria publicada mais cedo:

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247 - A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, corre risco de ser extinta. Segundo o promotor do Ministério Público Thales Cezar de Oliveira, que é um dos participantes do plano de atuação integrada de eventos futebolísticos, informou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que a extinção será inevitável se a torcida do clube não mudar de atitude. E não seria a primeira vez. Na década de 1990, a organizada, entre outras, foi forçada a fechar as portas. 

A exemplo do que ocorreu há 20 anos, quando a Mancha armou uma emboscada contra a Gaviões da Fiel, do Corinthians, na semifinal do Paulista, o problema é a violência de parte dos associados. Em confronto com a polícia, no clássico diante do Corinthians, em Presidente Prudente, dois torcedores foram alvo de tiros – um deles foi internado em estado grave e teve de passar por cirurgia no último domingo. Um dia antes, corintianos e palmeirenses já tinham se enfrentado, num confronto que pode ter resultado na morte do torcedor Douglas Karim Silva, de 27 anos. O corpo do corintiano foi encontrado boiando no Rio Tietê. 

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Destacando mais essa confusão, o promotor lamentou. “Toda vez que tem problema com torcida, a Mancha está envolvida. As (torcidas organizadas) do São Paulo, Santos e Corinthians também aprontam, mas bem menos. Isso tem de mudar, senão a Mancha vai acabar extinta", disse Oliveira.

O presidente da Mancha Alviverde, André Guerra, defende a organizada: “O que aconteceu lá (em Presidente Prudente) foi surreal. Não teve conflito. Usaram arma de fogo contra nós sem motivo. Dois torcedores foram baleados”. Ao ser perguntado sobre motivos para não expulsar os torcedores mais violentos da organizada, Guerra culpou a sociedade e transferiu a responsabilidade dos atos aos sócios. “O problema da violência não é de torcida, mas sim de sociedade. O mundo está violento e quem tem de responder por isso é o governo. Em todos os lugares, têm bandido. Em torcida, na imprensa, nas faculdades”, defendeu.

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