"Se cada estado quiser continuar pagando, que continue", afirma Lula sobre escolas cívico-militares (vídeo)

Decisão conjunta entre ministérios da Educação e Defesa encerra programa de gestão compartilhada

Lula e Camilo Santana
Lula e Camilo Santana (Foto: Reuters/Adriano Machado)


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247 -Durante a cerimônia de sanção da nova lei do Mais Médicos nesta sexta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o encerramento das escolas cívico-militares, afirmando que não é obrigação do Ministério da Educação(MEC) fornecer ensino nesse modelo de colégio. A iniciativa havia sido implementada no governo de Jair Bolsonaro.  

“Ainda ontem, o Camilo [Santana] anunciou o fim do ensino cívico-militar, porque não é obrigação do MEC [Ministério da Educação] cuidar disso. Se cada estado quiser continuar pagando, que continue, mas o MEC tem de garantir educação civil igual para todo e qualquer filho de brasileira ou brasileiro”, alegou Lula..

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>>> Após decisão do MEC, 13 estados afirmam que vão continuar com escolas cívico-militares

A decisão de encerrar o programa foi tomada em conjunto pelos ministérios da Educação e da Defesa, sendo comunicada aos secretários estaduais de Educação por meio de um ofício enviado na segunda-feira (10).

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O documento informa sobre o encerramento gradual do programa e a "desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa".

Atualmente, existem 203 escolas funcionando no modelo de gestão compartilhada entre civis e militares, como idealizado pelo governo Bolsonaro. Essas escolas atendem a 192 mil alunos em 23 estados e no Distrito Federal. Cada unidade recebeu R$ 1 milhão do governo federal para se adaptar ao modelo.

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