Inep usa Lei de Proteção de Dados para censurar informações do Enem

Com a medida, estudiosos não poderão obter informações socioeconômicas e de raça, por exemplo

Inope
Inope (Foto: ABr)


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247 - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) usou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor desde 2020, para censurar dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última sexta-feira (18). A informação foi publicada pela coluna de Guilherme Amado, no site Metrópolis. Com a medida, estudiosos não poderão obter informações socioeconômicas e de raça, por exemplo,

O órgão responsável pelo Enem afirmou que os microdados do exame, mesmo sendo anônimos (sem nome ou CPF, por exemplo), podem levar à identificação de alunos e professores, com ajuda de "recursos tecnológicos". 

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Em consequência da medida adotada pelo Inep, pesquisadores, sociedade civil e governos não podem saber, por exemplo, o impacto da pandemia na educação brasileira. Não dá para identificar quantas crianças com deficiência estão nas escolas ou quantas horas trabalham os professores. 

A base de dados do Enem trazia elementos como nota, escola, idade e sexo.

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