Greve faz consórcio de estádio de Brasília ir à Justiça

Construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia entraram com uma ao no Tribunal Regional do Trabalho para tentar acabar com a greve de trabalhadores, que teve incio na ltima quarta

Greve faz consórcio de estádio de Brasília ir à Justiça
Greve faz consórcio de estádio de Brasília ir à Justiça (Foto: Thyago Arruda / 247)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

O consórcio responsável pela obra do estádio Nacional de Brasília, formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia, entrou nesta sexta-feira com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10.ª região para tentar acabar com a greve de trabalhadores, que teve início na última quarta. O empreendimento é apontado como um dos de estado mais avançado na preparação para a Copa do Mundo de 2014 e o estádio foi escolhido para receber a abertura da Copa das Confederações de 2013. A previsão de entrega da obra é dezembro de 2012.

Os operários querem receber um abono por produtividade, reajuste no valor pago por horas extras, plano de saúde e um vale refeição, além da alimentação já oferecida no local da obra. O consórcio afirma não ter recusado nenhuma das reivindicações, tendo apenas pedido prazo para negociar. Diante da manutenção da greve, porém, optou por acionar a Justiça com uma ação de dissídio coletivo. A primeira tentativa de conciliação pelo TRT será feita na próxima segunda.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília, Raimundo Salvador, disse que os operários foram surpreendidos com a posição da empresa. Ele afirma que a insatisfação na obra vem crescendo nos últimos meses. Na visão de Salvador, a decisão do consórcio de buscar a Justiça poderá comprometer o ritmo da obra. “Se não for feito um acordo e o TRT apenas acabar com a greve, os operários não vão mais vestir a camisa”, argumentou.

continua após o anúncio

O consórcio justifica a ação judicial devido ao impasse na negociação. Na última quarta, os dois lados fizeram um acordo prévio onde algumas reivindicações menores seriam atendidas e as outras receberiam uma resposta em até dez dias. Na quinta, porém os trabalhadores recusaram esta proposta em assembleia e decidiram manter a paralisação.

Por enxergar uma insegurança nas negociações é que a empresa recorreu à Justiça. Em nota, o consórcio destaca que o objetivo é contar com a “intermediação” e ressalta que antes de qualquer decisão judicial haverá tentativas de conciliação.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247