Garanta o futuro das crianças

Planejar a vida adulta dos filhos um dos maiores benefcios dos planos de previdncia oferecidos por bancos e seguradoras



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Por Márcio Kroehn_247 – Alguns bebês ainda não completaram um ano de vida e já estão com o futuro financeiro bem encaminhado. Não é a fortuna da família ou qualquer outro benefício que será herdado por essa criança, mas o planejamento econômico feito por seus pais. É essa dedicação em depositar uma quantia fixa todos os meses que irá ajuda-lo a ter segurança quando iniciar a idade adulta. O dinheiro acumulado poderá ser utilizado para a universidade, para comprar um apartamento, para montar uma empresa ou mesmo ser uma reserva para a aposentadoria. As opções começam com a caderneta de poupança, a mais simples das aplicações. Mas para dar uma mãozinha aos filhos, uma alternativa de investimento mais rentável está disponível em bancos e seguradoras: os fundos de previdência para crianças, que foram criados pensando em um horizonte de muitos anos de acumulação.

Os planos de previdência para o público infantil são muito parecidos com aqueles que os adultos fazem para o futuro. Mas uma diferença é fundamental: quanto mais cedo se começa a poupar, maior é o tempo de acumulação e rentabilidade. Nesses fundos montados por bancos ou seguradoras, o horizonte de resgate é sempre superior a 15 anos, o que permite estratégias mais ousadas com a renda variável, que não seriam utilizadas em casos de resgate no curto prazo. Com isso, a possibilidade de multiplicação é muito maior. A vantagem para os pais é que esses planos começam com pequenos valores, o que ajuda a equilibrar a poupança dos filhos e os cuidados com da família. “Esses planos de previdência são um bom negócio pelo mix de investimento o retorno que ele dará para as crianças no futuro”, diz Antonio Colangelo Luz, professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios. No mercado há planos que começam com R$ 50.

Mas se a sua situação financeira for mais confortável e o futuro de seu filho pode receber um valor mensal maior, a sugestão é diversificar as aplicações. Há a possibilidade de separar R$ 250 por mês? Deixe aqueles R$ 50 no fundo de previdência e reparta os R$ 200 entre ativos de renda fixa e variável. Para a primeira opção, vá em busca dos títulos da dívida pública, disponíveis no site do Tesouro Direto, que estão com boa rentabilidade. As ações entram como parte do investimento em ativos de risco, que podem ser o fermento do crescimento do seu dinheiro – desde que a escolha seja em empresas sólidas e rentáveis. Em caso de dúvida, procure uma corretora ou escolha um fundo de ações. Ao conseguir unir essas três alternativas, a poupança do seu filho estará completa. “Com essas escolhas, o fundo de previdência fica para a aposentadoria da criança e o dinheiro aplicado nos investimentos alternativos pode ser utilizado para a compra do apartamento ou o pagamento dos estudos no exterior”, afirma Luz. É dessa maneira, de pouquinho em pouquinho, que se começa a proteger os filhos financeiramente.

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