Fifa bate duro na Copa 'desorganizada' pelo Brasil

O Maracan no um estdio de Copa do Mundo, criticou, hoje, o secretrio-geral Jerome Valcke, sobre reforma tocada por um dos melhores amigos do governador Sergio Cabral; no temos aeroportos; em 1986, Colmbia foi levada a desistir



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247 - O governo brasileiro e as administrações públicas estaduais estão brincando com fogo ao permitir que a desorganização predomine entre as obras em estádios e de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. Já houve casos, como o da Colômbia, em 1986, de países que perderam o direito de receber o Mundial em razão de problemas internos. Ali, foi a violência do narcotráfico. Aqui, espera-se que não aconteça, pode ser a questão da confusão administrativa. A elevação do tom das críticas da Fifa pode ser um sinal de que, a qualquer momento, a entidade máxima do futebol mundial venha a perder, de vez, a paciência com o Brasil e adotar providências mais drásticas.

A Fifa mostrou que continua preocupada com a lentidão dos preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 ao declarar que os dirigentes parecem ter investido mais energia para que o País fosse escolhido a sede do torneio do que para organizá-lo. "Nós não temos estádios, não temos aeroportos", disse nesta sexta-feira o secretário-geral Jerome Valcke, em um fórum sobre o futebol em Moscou.

Ele acrescentou que parecia cada vez mais provável que algumas instalações, incluindo o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, só deverão ficar prontos apenas algumas semanas antes do início da Copa do Mundo. "O Maracanã [ainda] não é um estádio de Copa do Mundo", disse Valcke, acrescentando que no Brasil "a questão principal não é organizar a Copa do Mundo, mas ganhar a Copa do Mundo".

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O Brasil, que ganhou os direito de receber a Copa do Mundo depois de outras nações sul-americanas retirarem suas propostas, está mergulhado em problemas organizacionais e burocráticos desde que foi anunciado como sede em 2007. Trabalhadores realizaram uma greve neste mês e paralisaram as obras do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, que é uma das cidades que tentam sediar o jogo de abertura, assim como Brasília e São Paulo.

No dia 15, a Câmara dos Deputados aprovou o texto básico da medida provisória que cria regras especiais de licitação para a construção de estádios e outras obras para Copa e a Olimpíada, conhecido como Regime Diferenciado de Contratações Públicas. Mas a votação da medida provisória só será concluída com a votação das propostas de mudanças apresentadas pela oposição, o que deverá ocorrer na próxima semana.

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