Federer vai à final de Roland Garros

Com placar de 3 sets a 1 em disputa acirrada, o suo venceu o srvio Novak Djokovic e vai enfrentar, no domingo, seu maior rival: o espanhol Rafael Nadal



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247 – Esta foi uma sexta-feira dramática para o mundo do tênis. Numa empolgante maratona de três horas e 40 minutos, Roger Federer demonstrou seu melhor tênis e acabou com a invencibilidade de Novak Djokovic e com as chances dele destronar Rafael Nadal do topo do ranking da ATP. Em uma partida emocionante e cheia de variações, que só terminou às 21h40m de Paris, quando a luz natural se esgotava, o suíço brilhou. Fez 7/6(5), 6/3, 3/6 e 7/6(5) e enfim abateu Djokovic.

Nadal, que completou 25 anos nesta sexta, respira um pouco mais aliviado, já que não corre mais o risco de perder a posição de melhor do mundo. No histórico de confrontos, o espanhol tem uma vantagem de 16 partidas contra 9 de Federer.

O triunfo coloca Federer em sua quinta final em Roland Garros. Campeão em 2009, o suíço reencontrará seu algoz das decisões de 2006, 2007 e 2008. O espanhol, porém, ainda precisa ser campeão em Paris para não cair. Caso Federer levante o troféu, Djokovic deixará a capital francesa como o número 1.

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O revés desta sexta significa também que Djokovic perde a chance de estabelecer a maior série de vitórias da história do tênis. Com 43 triunfos consecutivos, ele fica atrás do argentino Guilllermo Vilas (46) e do tcheco Ivan Lendl (44), que jogava com nacionalidade americana. Para Federer, a final contra Nadal será sua 23ª vez na decisão de um Grand Slam. O suíço tem 16 títulos, marca recorde no tênis em todos os tempos.

O jogo

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Como Fênix, Federer retomou a força e está de volta ao seu estilo versátil. A disputa foi acirradíssima e teve de ser resolvida no tie-break. Djokovic demonstrou menos confiança do que o habitual, teve problemas quando acelerava o jogo e sofreu demasiadamente no seu serviço.

No segundo set, o número 2 cometeu uma série de erros primários, permitindo que Federer impusesse a sua classe sem contestação. Porém, o sérvio melhorou o seu desempenho e, aproveitando uma certa descompressão do oponente, conseguiu vencer o set. Mesmo com a qualidade técnica de Federer, que nesta disputa se manteve superior, Djokovic prevaleceu durante os 37 minutos.

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Contudo, o quarto set retomou a tendência do ex-líder mundial no domínio do seu serviço e isso pressionou o adversário. "Não cheguei às meias-finais para impedir Djokovic de assumir a liderança do ranking, mas para manter a esperança de ganhar o torneio", declarou Federer. No domingo, frente a Nadal, ele terá a chance de aumentar o recorde de torneios do Grand Slam conquistados (16).

Djokovic e Federer fizeram seu primeiro duelo no saibro de Paris. Antes, no US Open, os tenistas já haviam se enfrentado quatro vezes e, no Aberto da Austrália, em três momentos. Apesar do retrospecto positivo do suíço em 13-9 contra o sérvio, as três vitórias de Nole foram justamente neste ano.

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Federer já esteve em situação semelhante. Em 2004, ele jogou contra o espanhol Juan Carlos Ferrero, ex-top 1, na semifinal do Grand Slam australiano, em disputa válida pela liderança mundial.

O que se pode afirmar é que, com certeza, esta foi uma das melhores partidas deste ano. O espanhol Rafael Nadal, atual número 1 do ranking, já havia antecipado isso: “Será o jogo entre o melhor da atualidade contra o melhor de todos os tempos”.

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O Grand Slam Roland Garros, na França, é um dos quatro torneios mais importantes do mundo. É disputado no saibro e distribui € 6.032.000 em premiações.

Jogo Nadal x Murray

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No primeiro set, Murray chegou a esboçar alguma reação frente às críticas de que tem um jogo pouco vibrante e se abate facilmente diante dos rivais mais fortes. Ele chegou a fazer o espanhol se esforçar na primeira parcial, mas Nadal rapidamente se encontrou na partida, fazendo 6/4.

No segundo set, o tenista britânico ressurgiu no jogo e chegou a fazer cinco aces, contra apenas um do espanhol. No entanto, cometeu duas duplas faltas e 16 erros não-forçados, demonstrando novamente suas falhas nos momentos decisivos. Ele chegou a prolongar a disputa do set ao sétimo ponto, mas não conseguiu levá-la ao tie-break, perdendo também a parcial por 7/5.

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No terceiro set, Murray já demonstrou algum cansaço contra um dominante Nadal, que chegou a forçar outros 12 erros do escocês. Ele até sobreviveu no set ao evitar a quebra de saque que fecharia o jogo, fazendo 5 a 4. No entanto, não conteve a força do espanhol, que confirmou o ponto e comemorou muito a passagem à final.

Assim, o tenista espanhol confirma a defesa da competição que venceu em 2010, bem como a manutenção de seus pontos atuais no ranking da ATP. O número 1 do mundo tenta agora conquistar seu décimo torneio Grand Slam da carreira.

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