Educafro aciona Justiça contra o Google e pede indenização de R$ 100 milhões por jogo racista 'Simulador de Escravidão'

Caso também está sob investigação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul e do Ministério Público de São Paulo

(Foto: Reprodução/Gloogle Maps | Reprodução)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A ONG Educafro entrou com uma ação civil pública no sábado (27), exigindo uma indenização de R$ 100 milhões do Google por danos morais coletivos em função da disponibilização em sua loja de aplivativos do jogo intitulado "Simulador de Escravidão". 

Segundo o Google, o jogo desenvolvido pela empresa Magnus Games, sediada na Malásia, foi removido da Play Store na semana passada, após forte repercussão negativa junto à sociedade. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o caso está sob investigação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul e do Ministério Público de São Paulo. 

continua após o anúncio

"Chega a ser inacreditável que, em pleno ano de 2023, a população negra, não só do Brasil, mas de todos os países onde o fato repercutiu, a testemunhar a maior empresa de tecnologia do mundo inteiro auferir com racismo explícito e clara apologia à escravidão, violência física, verbal e sexual de pessoas negras como forma de entretenimento", afirma a Educafro na ação, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

No jogo "Simulador de Escravidão", os jogadores assumiam o papel de "proprietários de escravos" e buscavam obter lucro através do comércio e exploração de pessoas negras, incluindo a possibilidade de torturá-las. Antes de ser derrubado pela plataforma, o app havia sido baixado mais de mil vezes e tinha dezenas de avaliações, incluindo comentários racistas.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247