Dnit apontou calamidade em trecho de BR nove meses antes de pontes desabarem

Mais de 100 mil pessoas estão em situação de isolamento no Amazonas por causa do desabamento das duas estruturas, que são responsabilidades do governo federal

(Foto: Arquivo Pessoal)


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247 - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sabia, há mais de nove meses, que um trecho da BR-319, no Amazonas estava em "situação calamitosa", com "riscos iminentes" aos motoristas e em situação de emergência. Mas o Dnit não agiu para evitar a queda de duas pontes no trecho. Os acidentes aconteceram em menos de duas semanas. Mais de 100 mil pessoas estão em situação de isolamento por causa do desabamento das duas estruturas, que são responsabilidades do governo federal. As informações foram publicadas nesta terça-feira (11) pelo jornal Folha de S.Paulo.

A primeira ponte caiu no último dia 28. Quatro pessoas morreram e 14 ficaram feridas. A segunda no último dia 8. O governo amazonense informou no último final de semana que o segundo desabamento não deixou feridos. Os desabamentos ocorreram nos kms 23 e 25 da BR-319, a menos de 100 km de Manaus.

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O Governo do Amazonas decretou situação de emergência para as cidades de Careiro, Careiro da Várzea e Manaquiri. Existe risco de desabastecimento e até mesmo de falta de energia.

O Ministério Público Federal cobrou do Dnit informação sobre contratos e se houve conclusão de obras necessárias para evitar erosão das pontes. 

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O Dnit também deve informar o que vem sendo feito a respeito depois do desabamento. O órgão pediu mais tempo para responder ao MPF, o que foi aceito. O departamento tem mais dez dias, contados a partir do último dia 7, para apresentar as explicações.

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