Dia do Tri ou do Hexa?
Santos, de Neymar,e Pearol, de Alonso,entram em campo nesta quarta-feira para decidir o campeo da Copa Libertadores 2011
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247_Um time quer o tricampeonato, o outro busca o hexa. Santos e Peñarol tem um único objetivo nesta quarta-feira: vencer o jogo para conquistar a Copa Libertadores 2011. Há 49 anos, os uruguaios também buscavam sua terceira conquista e esbarraram, justamente, com o Santos na final. O time de Pelé transformou o sonho do Peñarol em pesadelo e a equipe brasileira comemorou seu primeiro campeonato continental. Desta vez, os uruguaios querem fazer os santistas provarem o mesmo doce amargo da derrota. A frustração de quase cinco décadas pode ser apagada com uma vitória simples no Pacaembu.
No primeiro jogo, realizado há uma semana no estádio Centenário de Montevidéu, o 0 a 0 não colocou nenhuma das equipes em vantagem. Para levantar a taça, um dos times precisará balançar as redes, pelo menos, uma vez. A vantagem, se é que há alguma, é da equipe brasileira. Jogar em casa com o apoio de sua torcida, que promete transformar o Pacaembu em um mar de camisas brancas, pode ser o empurrão que o Santos precisa para conquistar a vitória e comemorar o tricampeonato. Mas é justamente desse aspecto que o Peñarol imagina tirar vantagem: o nervosismo das arquibancadas pode enervar os santistas dentro de campo e beneficiar os uruguaios.
A grande incógnita santista para a decisão é se Paulo Henrique Ganso começa ou não o jogo. Recuperado de um problema muscular, o jogador está ansioso e se colocou à disposição do técnico Muricy Ramalho há mais de uma semana. O treinador, porém, está cauteloso e utiliza o velho chavão: em time que está ganhando não se mexe. Ganso não foi para o Uruguai para se recuperar com calma – e o departamento médico garante que ele tem condições de jogar 90 minutos. Mesmo assim, ele não está garantido entre os titulares. No treino de segunda-feira, Muricy não fez nenhum coletivo e apostou no treino de contra-ataques. O melhor trio com o maior sucesso foi formado por Ganso, Neymar e Maykon Leite.
O torcedor santista gostaria de ver no Pacaembu um time ofensivo, com Elano, Ganso, Neymar e Zé Eduardo – ou Maikon Leite - logo nos minutos iniciais. Nos últimos jogos, Elano jogou fora de sua posição para cobrir a ausência do camisa 10 e, praticamente, ficou escondido em campo. Arouca é outro que perdeu o brilho com a chegada de Muricy. Com eles em campo, o Peñarol teria motivos para se preocupar com o setor defensivo ao invés de ter liberdade para incomodar o goleiro Rafael. E quanto mais longe a bola ficar da área santista, mais perto a equipe se aproximará do tri.
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