Da Cunha admite ter encenado prisão de sequestrador

Segundo o delegado youtuber, o objetivo com a filmagem da encenação era produzir uma reprodução simulada dos fatos, com o objetivo de anexá-la como prova para o processo. Colegas dizem que ele queria ganhar seguidores

Carlos Alberto da Cunha
Carlos Alberto da Cunha (Foto: Reprodução)


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247 - Em transmissão ao vivo pelo YouTube e pelo Instagram nesta quarta-feira (22), o delegado Carlos Alberto da Cunha, 43, conhecido como "Da Cunha", admitiu ter encenado a prisão de um sequestrador com o objetivo de publicar as imagens em seu canal na plataforma de vídeos do Google. A simulação ainda foi distribuída a emissoras de TV.

Da Cunha afirmou que sua intenção era produzir uma reprodução simulada dos fatos, com o objetivo de anexá-la como prova para o processo. Colegas do delegado, no entanto, dizem que ele queria ganhar mais seguidores em redes sociais. 

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“Foi uma decisão minha, no momento. A ‘cana’ [prisão] foi dada, eu que quis novamente registrar a cana. Isso acontece muito em inquérito de homicídios, numa série de inquéritos. Eu queria, o que nós queríamos, é que a população do Brasil entendesse o que é um tribunal do crime”, disse Da Cunha.

À Folha de S. Paulo, especialistas esclareceram que reproduções simuladas são realizadas somente por peritos e não ocorrem em prisões em flagrante.

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