CUT diz ter sido alvo de ataque hacker
O conteúdo postado, além de insultos ao presidente Lula e ao ministro Flávio Dino, trouxe mensagens de apoio a Jair Bolsonaro
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247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que foi alvo de ataques hacker criminosos que afetaram o portal e o Twitter da entidade, no último sábado (1). "Mas logo foram neutralizados pela equipe da Secretaria Nacional de Comunicação (Secom). No domingo à noite, os criminosos voltaram a agir na rede social e novamente a Secom neutralizou os ataques", informou.
O conteúdo postado, além de muitas ofensas e insultos ao presidente Lula (PT) e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, trouxe também mensagens de apoio a Jair Bolsonaro (PL).
A CUT já está tomando todas as providências cabíveis no caso. Acionada em caráter de urgência, a equipe que presta assessoria jurídica, já está providenciando as denúncias aos canais competentes como a Delegacia de Crimes Cibernéticos, que poderá periciar as redes e o portal para identificar os responsáveis.
Como foram os ataques
Por das 21h de sábado, inúmeras postagens agressivas e desrespeitosas, com ofensas a honra e conteúdo homofóbico, começaram a surgir no Twitter. A foto de perfil e descrição foram alterados com a absurda e abominável informação de que a CUT teria se tornado ‘bolsonarista’.
A velocidade das postagens, mais de 100 por segundo, indica à utilização de robôs para o ataque. Elas eram feitas à base de uma por segundo. Toda a ação, até que fosse barrada, durou cerca de 20 minutos. No domingo (2), a ação criminosa se repetiu no perfil da CUT da rede social, mas os hackers não conseguiram manter a invasão após ação da equipe da Secom, que excluiu imediatamente o conteúdo e informou os internautas e seguidores que se tratava de uma ação criminosa promovida por bolsonaristas.
"Apesar de todos os procedimentos de segurança que temos, por hábito, tomar, estamos sempre atentos aos riscos. Eles [os hackers] conseguiram burlar o sistema, mas como estamos preparados, agimos rapidamente para neutralizar a ação", afirma Admirson Medeiros, o Greg, secretário de Comunicação da CUT.
De acordo com o secretário, no Twitter, além da reconfiguração da conta, as postagens criminosas eram apagadas instantaneamente. Já o portal, por segurança, foi tirado do ar para os procedimentos de investigação ao ataque.
Greg acrescenta que, com base nas informações da equipe de tecnologia que mantém o site no ar -, "nenhum dado foi perdido ou vazado", reforçando que o ataque se limitou à publicação das postagens.
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