CRM abre sindicância para apurar conduta de médicos que debocharam de internação de Marina Silva
Mensagens vazadas também revelam que os médicos também questionaram a eficácia da vacinação contra a Covid-19
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247 - O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou, nesta quarta-feira (10), a abertura de sindicância com o objetivo de apurar a conduta ética de três médicos que debocharam do quadro de saúde da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, internada na madrugada de sábado (6) no Instituto do Coração (InCor), na capital paulista, com quadro de Covid-19 e sinusite.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o CRM afirmou, em nota, que “a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica”. A instalação do procedimento foi feita após o vazamento de mensagens trocadas pelos profissionais em um grupo de WhatsApp.
Nas conversas do grupo intitulado Médicos Unidos, um dos profissionais questiona se a ministra foi efetivamente vacinada contra a Covid-19: "ué, não era vacinada?”. Outra médica, que é ex-secretária de Saúde do Acre, responde: “Coisas da vida. É da vacinação!”. Por fim, outro profissional demonstra rir da situação e ironiza: “Tomara que os vírus da COVID estejam bem”.
Ainda segundo a reportagem, os profissionais de saúde que debocharam do estado de saúde Marina foram identificados como Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca. Além deles, a ginecologista Grace Mônica Alvim Coelho, que comandou a Secretaria de Saúde do Acre na gestão Jorge Viana (PT) também teria participado da troca de mensagens.
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