Comissão de Anistia vai pagar indenização de R$ 100 mil a Paulo Okamotto

Anistiado político, Okamoto teve pedido de prestação pecuniária rejeitada por Damares Alves, em 2019

Paulo Okamotto
Paulo Okamotto (Foto: Cláudio Kbene)


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247 - A Comissão de Anistia do governo Lula ratificou nesta quarta-feira (19) a condição de anistiado político de Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT. Amigo de Lula desde a época do sindicalismo no ABC, Okamotto também recebeu uma indenização de R$ 100 mil, após ter tido seu pedido negado em 2019 pela então ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves. As informações são do Metrópoles.

Okamotto teve seus direitos sindicais cassados ​​durante a intervenção da ditadura no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em 1983, quando era tesoureiro da entidade. Embora não tenha sido preso ou torturado, ele foi monitorado pelos militares, inclusive após a redemocratização. Seu processo na comissão anexou diversos registros de serviços de informações da época da ditadura acompanhando suas atividades, até mesmo em reuniões do PT.

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Apesar de ter tido sua condição de anistiado aprovada pela comissão em 2009, Okamotto não havia requerido indenização financeira na época. Posteriormente, ele recorreu ao pedido alegando que no primeiro pedido, feito por ele mesmo, não tinha noção de seus direitos pela perseguição que sofreu no passado.

Para ter seu recurso julgado nesta quarta-feira, Okamotto recorreu à Justiça, que obrigou a Comissão de Anistia a julgá-lo. Seu advogado avalia entrar com um recurso para reivindicar uma prestação mensal em vez da prestação única de R$ 100 mil, que foi negada pelos conselheiros.

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Ao final do julgamento, o presidente da comissão, Eneá Stutz, pediu desculpas a Okamotto em nome do Estado pela perseguição que sofreu durante a ditadura.

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