Brigadas ‘Lula presidente’ mostram que, na era digital, militância de rua é um trunfo

A ação “Sextou com Lula”, iniciada em agosto, já reuniu mais de 70 mil militantes em todo o País em sete semanas

Caminhada da Esperança em São Paulo
Caminhada da Esperança em São Paulo (Foto: Elineudo Meira / @fotografia.75)


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247 - Em tempos de redes sociais e muitas fake news, a tradicional e eficiente militância de rua tem mostrado que ainda faz a diferença nessa campanha eleitoral. A ação “Sextou com Lula”, iniciada em agosto pelas Brigadas Lula Presidente, já reuniu, em apenas sete sextas-feiras, mais de 70 mil militantes em todo o Brasil, em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais, Ceará, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Atividades como assembleias, visitas de casa em casa, rodas de conversas, passeatas, “bandeiraços”, intervenções artísticas e panfletagem nos bairros, comunidades e centros das cidades mostram que a tradicional “militância de rua” ainda é ativa e pode fazer a diferença nessa reta final. O impacto das ações realizadas até aqui está estimado em torno de 360 mil pessoas diretas entre participantes dos eventos e atos públicos de rua, e mais de 1 milhão de pessoas atingidas indiretamente.

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As Brigadas são compostas por militantes, lideranças, jovens e famílias organizadas em movimentos populares, sendo 90% mulheres. A iniciativa é coordenada por um conjunto de organizações – Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Movimento Camponês Popular (MCP) e União Nacional de Moradia Popular (UNM). 

As ações do “Sextou com Lula” têm movimentado a campanha de Norte a Sul do país e são resultado do histórico engajamento de milhares de brasileiros através do esforço de organizações populares e de base comunitária. 

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Segundo Francisco Kelvim, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), uma das entidades organizadoras, além do foco nas eleições, as brigadas têm a proposta de promover articulação política local permanente para mobilizar a luta por transformações sociais e econômicas no país. “É fundamental mudar os rumos do Brasil e a eleição de Lula é o primeiro passo nesse sentido. Portanto, a primeira tarefa das brigadas é fazer campanha e disputar voto a voto na rua, tentando elevar o nível de consciência da população”, afirma.

Diego Ortiz, coordenador do MAB em São Paulo, diz que mesmo diante da polarização política, muitas pessoas são receptivas à proposta de conversar sobre sua própria realidade. “Uma das nossas expectativas é fazer um debate formativo, que possa conscientizar a população sobre a situação política do Brasil e também trazer as pautas do MAB para os bairros, além de mostrar os candidatos que têm apresentado melhores propostas para questões como preço da luz e da água, segurança de barragens e o direito dos atingidos”, afirma o dirigente.

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