Brasil e Holanda ficam no 0 a 0

Primeira partida entre as selees depois da Copa do Mundo de 2010 foi morna e com poucas emoes. Torcida vaia no final



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Cassius Oliveira_247 - Mesmo com o trio de ataque liderado por Fred, Neymar e Robinho, a seleção brasileira não conseguiu sair do zero a zero contra a seleção da Holanda. No primeiro encontro entre as duas equipes após a eliminação brasileira da Copa de 2010, o Brasil contava com apenas quatro remanescentes que estiveram na partida do último mundial e o adversário, apenas dois jogadores - o grande desfalque foi o meia Sneijder, o craque da equipe vice-campeã na África do Sul. Apesar do jogo amistoso, os comandados de Mano Menezes não encararam dessa maneira: quiseram partir para cima desde o primeiro minuto, sem muita inspiração ou organização. A Holanda se fechou e utilizou a marcação para fechar os espaços, principalmente da comentada estrela Neymar.

Apesar das tentativas brasileiras, foi a Holanda que deu o primeiro susto do jogo, aos 20 minutos, em uma jogada de Robben, que deixou Affelay sozinho. Julio César saiu bem do gol e fez uma ótima defesa. A resposta do Brasil aconteceu, apenas, aos 26, quando Neymar driblou três holandeses, mas perdeu o equilíbrio e chutou longe do gol. A Holanda insistia nos contra-ataques e, aos 29 da primeira etapa, o atacante Van Persie bateu forte no canto esquerdo, obrigando o goleiro brasileiro a fazer uma nova grande defesa. O primeiro tempo terminou muito truncado e com uma seleção brasileira pouco criativa. A Holanda teve oportunidades mais claras de gol e, por isso, o torcedor que lotou o Serra Dourada vaiou a saída da equipe brasileira para os vestiários.

No segundo tempo, o Brasil começou ligado e com vontade de decidir a partida. Logo no primeiro minuto, Neymar apareceu na cara do gol, mas parou na defesa de Krull. O garoto prodígio do Santos voltou impossível e, aos 4, teve a sua segunda chance. Ele recebeu a bola na grande área e bateu no canto esquerdo, obrigando o goleiro holandês a fazer mais uma grande intervenção. E a pressão brasileira não parou. Com uma marcação forte no campo do adversário, a seleção conseguiu fazer algumas jogadas de perigo. Aos 15, Robinho recebeu pela esquerda e bateu para o gol. Krull desviou, a bola estava entrando, mas o zagueiro Heitinga salvou em cima da linha. Aos 17, o técnico Mano Menezes colocou a promessa são paulina Lucas no lugar de Elano. Com a substituição, a seleção ficou ainda mais ofensiva, mas faltava criatividade. Três minutos depois da entrada de Lucas, Neymar bateu de voleio dentro da área obrigando Krull a fazer mais uma boa defesa. E foi só. O jogo voltou a esfriar, o número de faltas aumentou e, aos 33, o volante Ramires derrubou Robben e foi expulso, depois de receber o segundo cartão amarelo. Depois do lance, o Brasil precisou fechar os espaços e as chances foram quase nulas até o apito final. O esforço de Neymar, o mais lúcido, no segundo tempo não evitou as novas vaias da torcida.

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