Após denúncia de Shantal, jornalista diz também ter sofrido violência obstétrica de Renato Kalil

"Ele falava da minha vagina como se eu não estivesse ali', conta a jornalista britânica Samantha Pearson, correspondente no Brasil do jornal The Wall Street Journal

Shantal e Renato Kalil
Shantal e Renato Kalil (Foto: Reprodução)


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247 - Durante o último final de semana, uma conversa privada da influencer Shantal caiu nas redes sociais e chamou atenção para um fato importante: a violência obstétrica.

Em conversa com amigas, Shantal reclamava do médico obstetra Renato Kalil, que fez o parto de sua filha mais nova, Domênica. De acordo com ela, o médico usou palavrões contra ela durante o parto e expôs sua intimidade para o pai da criança, Mateus Verdelho. 

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"Quando a gente assistia ao vídeo do parto, ele me xinga o trabalho de parto inteiro. Ele fala 'Porra, faz força. Filha da mãe, ela não faz força direito. Viadinha. Que ódio. Não se mexe, porra'... depois que revi tudo, foi horrível. (...) Ele chamou meu marido e falou: 'Olha aqui, toda arrebentada. Vou ter que dar um monte de pontos na perereca dela'. Ele falava de um jeito como 'olha aí, onde você faz sexo, tá tudo fodido'. Ele não tinha que fazer isso. Ele nem sabe se eu tenho tamanha intimidade com meu marido", contou Shantal.

Após a repercussão do caso, a influencer lamentou o vazamento e afirmou não estar bem com o assunto. "Confesso que não estou muito bem, é difícil não me ver bem, emocionalmente falando. É uma história realmente pesada. (...) Queria pedir para vocês compreensão, porque esse é um assunto que me constrange, é um assunto íntimo. Pelo menos um assunto que era para ser íntimo, não era para ter saído do âmbito familiar e das minhas amigas mais próximas. E que envolve a minha filha, e o rostinho dela em as notícias, de uma bebezinha de três meses.

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Após o caso de Shantal ter vindo à tona, a jornalista britânica Samantha Pearson, correspondente no Brasil do jornal The Wall Street Journal, corroborou as denúncias contra Kalil. 

Ao jornal O Globo, ela contou ter passado por episódios de assédio moral, principalmente na gravidez de sua segunda filha, nascida em meados de 2019. "Ele falava da minha vagina como se eu não estivesse ali. Passei semanas chorando sozinha em casa, sem saber se ele tinha dado mais pontos do que o necessário, com medo de transar, de sentir dor. Fui a outros médicos para saber se isso podia ser checado, mas não podia. Foi horrível".

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Segundo Samantha, o médico ainda fez um comentário gordofóbico. "Samantha, você vai ter de emagrecer porque senão seu marido vai trair você. (...) Hoje percebo que eu não era a gringa maluca, eu estava certa, nada daquilo era normal. Ele disse aquilo na frente de sua equipe, eu estava quase nua, totalmente exposta. Meu marido estava lá e sempre percebi que o que ele queria o tempo todo era agradar meu marido, como se eu, a paciente, não estivesse lá".

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