Ninho do Urubu: engenheiro acusa Flamengo de ter adulterado cena do incêndio no centro de treinamento

Em 2019, um incêndio no alojamento do centro de treinamento matou dez adolescentes que dormiam no Ninho do Urubu

Ninho do Urubu
Ninho do Urubu (Foto: Paula Reis/Flamengo)


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247 - Um engenheiro eletricista contratado pelo Flamengo para fazer um laudo independente acusa o clube de adulterar a cena do incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019, que matou dez adolescentes.

De acordo com José Augusto Bezerra em entrevista ao Uol, o  CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, mandou um funcionário arrancar partes de uma instalação elétrica problemática enquanto a apuração das causas do acidente ainda acontecia.

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Segundo o engenheiro, a manobra "compromete o resultado da perícia da polícia. É decisivo". O resultado final da perícia da polícia culpou um defeito no ar-condicionado e o material inflamável das paredes dos contêineres pela tragédia.

Ainda de acordo com o laudo do engenheiro, o local tinha “má instalação elétrica”, contribuindo para como uma das causas do incêndio.

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O Flamengo discorda do laudo e diz que o engenheiro vazou informações "cobertas por sigilo contratual" para influenciar a disputa que trava com o clube na Justiça por outro motivo.

“Em março de 2020, o engenheiro processou o Flamengo por quebra de contrato de um serviço posterior ao laudo. Na ação, ele alega que o clube rescindiu com sua empresa depois que ela se negou a pagar uma ‘mesada’ a uma pessoa que se dizia ligada à diretoria”, destaca a reportagem. 

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