Justiça mantém ação contra oito acusados de incêndio no Ninho do Urubu, incluindo ex-presidente do Flamengo

3 dos 11 denunciados foram absolvidos pelo incêndio que matou 10 adolescentes das categorias de base flamenguista



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Agência Brasil - A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a ação penal contra oito dos 11 denunciados pelo incêndio no centro de treinamento do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu. A tragédia, ocorrida em fevereiro de 2019, deixou dez jovens atletas mortos. 

O juiz Marcos Augusto Ramos Peixoto, da 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, rejeitou denúncia contra o ex-diretor de base, Carlos Noval, e o engenheiro Luiz Felipe Pondé. O monitor Marcus Vinícius Medeiros, que respondia por incêndio culposo qualificado e lesão corporal, foi absolvido da acusação.

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Os outros oito denunciados continuam como réus no processo, entre eles, o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, um ex-diretor e um engenheiro do clube. Eles vão responder por incêndio culposo qualificado, que provocou morte e lesão corporal grave. Na decisão, a Justiça considerou que o clube preferiu pagar multas recorrentes ao poder público em vez de se adequar às exigências feitas pelo Corpo de Bombeiros.

Além dos dez mortos, o incêndio no Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na zona oeste da capital fluminense, na madrugada de 8 de fevereiro de 2019, deixou outros três atletas feridos. O fogo atingiu as instalações que serviam de alojamento dos jogadores da categoria de base do Flamengo, que tinham entre 14 e 17 anos.

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