Galvão Bueno rebate Bolsonaro e diz que adiaria jogos das Eliminatórias da Copa

"O jogo de hoje, válido pelas eliminatórias, eu gostaria que fosse adiado. [Realizar um jogo] é diferente de trazer mil pessoas do exterior, de vários países, e deixar por 25 dias circulando pelo Brasil", afirmou Galvão após a vitória do Brasil sobre o Equador

(Foto: Reprodução)


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247 - O narrador Galvão Bueno afirmou nessa sexta-feira (4), após o encerramento do jogo em que o Brasil venceu o Equador por 2 a 0, que era contrário ao retorno do Brasileirão e que adiaria os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo até a pandemia arrefecer.

"Sempre fui muito claro no que falei. Quando recomeçou o Brasileirão ano passado, eu dizia que era contra. E os direitos de transmissão eram nossos. Quando recomeçou a Libertadores, eu dizia que era contra. E os direitos de transmissão não eram nossos. O jogo de hoje, válido pelas eliminatórias, eu gostaria que fosse adiado. Então, acho que dá pra se montar um raciocínio. [Realizar um jogo] é diferente de trazer mil pessoas do exterior, de vários países, e deixar por 25 dias circulando pelo Brasil", afirmou Galvão, segundo o site Teleguiado

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A declaração é interpretada como uma resposta a Jair Bolsonaro, que na terça-feira (1), em Brasília, insinuou que a antipatia da imprensa à Copa América desapareceria se a Globo fosse dona dos direitos de exibição do torneio. 

'Seleção paralela' para a Copa América

Diante da reação dos jogadores e do técnico Tite da Seleção Brasileira contra a realização da Copa América no país em meio à pandemia da Covid-19, que vitimou mais de 470 mil pessoas, o governo Jair Bolsonaro tenta evitar o vexame depois de bancar a realização do evento recusado pela Argentina e Colômbia.

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Segundo o blog do jornalista Vicente Nunes, "o Palácio do Planalto botou toda a sua estrutura em funcionamento para tentar evitar o vexame do presidente Jair Bolsonaro se a Seleção Brasileira disser não à Copa América".

De acordo com o jornalista, o Planalto negocia com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a estratégia para que, mesmo com a negativa da atual Seleção, seja possível convocar um novo time a tempo de participar do torneio e trocar Tite por um técnico mais favorável ao governo.

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