Fifa propõe licença-maternidade obrigatória para jogadoras

As regras propostas incluem uma licença-maternidade obrigatória de 14 semanas, com um mínimo de dois terços do salário contratado e uma garantia de que "nenhuma jogadora deveria sofrer uma desvantagem em resultado de ficar grávida"

Atletas teriam direito a 14 semanas, com 2/3 do salário contratado.
Atletas teriam direito a 14 semanas, com 2/3 do salário contratado. (Foto: © Agencia Brasil/Tânia Rêgo)


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Agência Brasil - A Fifa pretende adotar novos regulamentos para proteger os direitos das jogadoras, incluindo a licença-maternidade obrigatória, informou a entidade mundial do futebol nesta quinta-feira (19). As reformas foram propostas pelo Comitê de Participante do Futebol da Fifa (FSC) e serão encaminhadas ao Conselho da Fifa no mês que vem para serem aprovadas.

Embora muitas jogadoras da Europa já contem com a proteção da lei trabalhista de seus países, a Fifa diz que almeja criar "novos padrões mínimos globais" para jogadoras de todo o planeta, dada a emergência rápida de novos clubes e ligas femininas no mundo.

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As regras propostas incluem uma licença-maternidade obrigatória de 14 semanas, com um mínimo de dois terços do salário contratado e uma garantia de que "nenhuma jogadora deveria sofrer uma desvantagem em resultado de ficar grávida".

Os regulamentos planejados também determinam que, quando elas voltarem da licença-maternidade, os times precisam "reintegrar as jogadoras e proporcionar apoio médico e físico adequado".

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Os direitos contratuais das jogadoras já estão contemplados nos regulamentos vigentes para todos os jogadores de futebol, mas as mudanças são uma tentativa de tratar de problemas específicos das jogadoras, e são vistas como um mínimo básico que pode ser aplicado em todos os países.

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