CPI das Apostas: jogador banido diz que foi ameaçado a buscar outros atletas para esquema
O MP-GO denunciou 16 pessoas por fraudes nos resultados de 13 partidas de futebol
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247 - O ex-jogador do Vila Nova (GO) Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romarinho, afirmou nesta terça-feira (20), ter sido ameaçado por aliciadores a buscar outros jogadores que pudessem cumprir o combinado com os apostadores. O atleta falou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas. Está sendo investigado um esquema ilegal de envio de dinheiro a jogadores para que, em troca, atendessem a pedidos feitos por apostadores. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) disse no mês passado que denunciou 16 pessoas por fraudes nos resultados de 13 partidas de futebol - campeonatos brasileiros das séries A e B de 2022, e de torneios estaduais deste ano (2023).
Em depoimento à CPI, Romarinho disse ter conhecido Vitor, um dos aliciadores, porque comprava roupas em uma loja no Instagram. Vitor teria apresentado pela internet o jogador a outro aliciador, Bruno. A oferta, segundo o jogador, seria de R$ 150 mil em troca de cometer um pênalti contra o Sport (PE).
O jogador disse que não aceitou a proposta porque nem estava inscrito na Série B, mas encaminhou a Bruno o contato de outro jogador, Gabriel Domingues. Antes da partida, Gabriel descobriu que não entraria em campo. Depois, Romarinho afirmou que recebeu ameaças. "Ele veio me cobrar R$ 500 mil da aposta. Falei que não teria como pagar algo que não fiz e então começaram as ameaças", disse.
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