Catar gastou mais de US$ 387 milhões para espionar funcionários da FIFA

Altos funcionários do governo conduziram a vigilância de altos funcionários da FIFA

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Sputnik - O governo do Catar gastou mais de US$ 387 milhões (R$ 1,99 bilhão) em uma operação de espionagem em larga escala contra funcionários da FIFA.

 Altos funcionários do governo, incluindo Tamim bin Hamad Al-Thani, emir do Catar, com a ajuda da empresa americana Global Risk Advisors, composta principalmente por ex-agentes da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) e chefiada pelo ex-espião Kevin Chalker, conduziram a vigilância de altos funcionários da FIFA.

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 Foram espionados principalmente aqueles que se opuseram à realização da principal competição de futebol no Catar, informou a emissora suíça Schweizer Radio und Fernsehen (SRF).

 O objetivo das autoridades do Catar seria supostamente manter o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022. Segundo documentos, o orçamento total da operação foi estimado entre US$ 387 milhões (R$ 1,99 bilhão) e US$ 567 milhões (R$ 2,91 bilhões).

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 O Catar queria garantir que a FIFA não mudasse sua posição sobre o local da Copa do Mundo de 2022, informou a emissora, acrescentando que a cidade suíça de Zurique se tornou o centro da operação.

 Foi dada especial atenção ao oficial de futebol alemão Theo Zwanziger. O Catar gastou US$ 10 milhões (R$ 51,4 milhões) espionando o ex-presidente da Federação Alemã de Futebol. Ele era uma das vozes contra a realização da Copa do Mundo na monarquia do Golfo.

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 Vale lembrar que, no ano passado, foi tornado público que o ex-agente da CIA, Kevin Chalker, espiou altas autoridades do futebol durante anos trabalhando para o Catar.

 Chalker também trabalhou para o Catar nos anos seguintes para vigiar os críticos ao país no mundo do futebol, de acordo com uma investigação baseada em entrevistas com seus antigos companheiros.

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 Isso é parte de uma tendência na qual ex-agentes da inteligência norte-americana trabalham para governos estrangeiros "com situação dos direitos humanos duvidosa", o que preocupa muito os funcionários em Washington.

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