Casagrande mostra o que há em comum nos atletas que apoiam Bolsonaro, como o goleiro Bruno e Neymar

Eles têm condenações ou suspeitas de crime e sabem que Bolsonaro cruza a linha da moralidade para defender os amigos

Casagrande e Bolsonaro
Casagrande e Bolsonaro (Foto: Reprodução/TV Globo | Isac Nóbrega/PR)


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247 - O ex-jogador Walter Casagrande Júnior, ídolo do Corinthians, escreveu em sua coluna sobre a relação entre crimes e o apoio de esportistas a Jair Bolsonaro.

"Por que esportistas envolvidos em atos criminosos, infrações, injúrias preconceituosas, declaram voto no perverso Bolsonaro?”, questiona.

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"Obviamente, Jair Bolsonaro faz tudo, na maioria das vezes com abuso de poder, para defender um familiar ou um apoiador de seus planos malignos”, observa.

"São tantos atropelos à lei e tantas imoralidades que são cometidas por esse governo que tem muita gente do esporte com o nome sujo na praça que também quer se aproveitar — ou até já está se beneficiando — dessa onda de impunidade. A lista é grande e famosa”, acrescenta.

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Bolsonaro cita o goleiro Bruno, “perigosíssimo”, e lembra que foi o mentor de um crime sem precedência no futebol. Mandou matar e sumir com o corpo da mãe de seu filho, Eliza Samudio.

O segundo da lista citado por Casagrande é o estuprador Robinho, condenado a 9 anos de prisão por participação em um estupro coletivo na cidade de Milão (Itália). 

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Passeando pelas praias do litoral sul de São Paulo, Robinho soube que o seu pedido de extradição chegou à Justiça brasileira. Como o Brasil não pode extraditar seus cidadãos, o Ministério Público de Milão pede que a pena seja cumprida por aqui.

"Talvez (Robinho) tente uma troca de favores, apesar de a decisão sobre o cumprimento da pena não depender do presidente. Mas como Bolsonaro tem o histórico de não respeitar as leis, Robinho tem alguma chance de continuar curtindo a vida e não pagar sua pena”, comenta.

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Neymar não poderia ficar de fora, até porque já pediu que o presidente perdoasse sua dívida de impostos. E agora, no dia 17 de outubro, tem início o julgamento final sobre a transferência para o Barcelona do dono da camisa 10 amarela da seleção, que já foi do Pelé. O caso envolve suspeita de sonegação e corrupção por parte de Neymar.

Casagrande menciona ainda os jogadores de vôlei Maurício Souza e Tandara, envolvidos em declarações homofóbicas e, no caso da atleta, no uso de dopping, ambos defendidos pela ex-jogadora Ana Paula Henkel, da Jovem Pan.

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Outro citado por Casagrande é Emerson Fittipaldi, "figura que já há muito tempo anda em dívida com a justiça brasileira. Ficou público em 2016 que sua dívida é de 27 milhões de reais. A justiça determinou o bloqueio de 390 mil reais em 26 contas do piloto bolsonarista, mas só encontraram R$ 256,13."

O ídolo do Corinthians lembra que Emerson disputa este ano eleições na Itália por um partido de inspiração fascista. "Se ganhasse, fugiria do processo daqui. Mas não conseguiu realizar o seu plano.

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"Existem outros esportistas de outras modalidades que também apoiam o sociopata Bolsonaro, mas até o momento nenhum problema com a Justiça apareceu. Torço para que não apareçam, até porque nem todo bolsonarista deve alguma coisa para a Justiça e precisa fazer troca de favores com o senhor perversidade”, conclui.

 

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