Athletico-PR desliga atletas citados por apostadores

O clube afirmou que "a integridade e a ética são valores irrenunciáveis"

(Foto: Reprodução)


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247 — O Athletico Paranaense anunciou nesta sexta-feira (12) que Pedrinho, de 20 anos, e Bryan García, de 22 anos, não fazem mais parte de sua equipe. Os jogadores foram citados na investigação do Ministério Público de Goiás sobre a manipulação de partidas de futebol para fins de apostas ilegais, embora não tenham sido denunciados.

O clube afirmou que "a integridade e a ética são valores irrenunciáveis", e a reportagem tentou entrar em contato com os jogadores, mas não obteve sucesso até a publicação desta matéria. O lateral esquerdo baiano e o meio-campista equatoriano também não se pronunciaram sobre o assunto em suas redes sociais.

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Embora os nomes de Pedrinho e García estejam presentes nas planilhas dos apostadores investigados pelo MP-GO, eles não aparecem na denúncia apresentada à justiça. Pedrinho foi listado como "confirmado e pago" em uma das planilhas, enquanto García teve seu nome incluído em uma aposta no início de setembro. Ambos foram afastados e não jogaram na partida do Athletico contra o Internacional em 10 de maio.

Na partida contra o Cuiabá, em 18 de setembro, Pedrinho perdeu a bola em uma tentativa de contra-ataque e recebeu um cartão amarelo por aplicar um carrinho forte aos 49 minutos do segundo tempo. Já García entrou em campo aos 41 minutos do segundo tempo da partida contra o Fluminense em 3 de maio e recebeu um cartão amarelo aos 42 minutos por cometer uma falta tática para impedir um ataque promissor, de acordo com a súmula.

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Em comunicado publicado pela agremiação rubro-negra, foi informado que "na data de hoje foram desligados os atletas Bryan García e Pedrinho. O clube não se manifestará mais a respeito, inclusive por meio de seus profissionais, por entender que a questão deve ser tratada pelas autoridades competentes". A manipulação de partidas para fins de apostas ilegais é objeto da Operação Penalidade Máxima do MP-GO, que investiga oito jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022.

Até agora, foram realizadas duas etapas da Operação Penalidade Máxima, uma em fevereiro que mirou jogos da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022, e outra em abril que incluiu disputas da Série A e alguns torneios estaduais. Mais de 20 pessoas foram transformadas em réus, entre aliciadores e jogadores, e alguns desses atletas foram afastados por seus clubes. A CBF não tem planos de interromper competições no momento.

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De acordo com a investigação, aliciadores abordaram jogadores para que eles tomassem cartão amarelo ou vermelho de propósito, ou para apostar na marcação de um pênalti. Não há menção a árbitros até o momento. O pagamento variava de R$ 50 mil a R$ 80 mil, com ofertas de até R$ 500 mil, e o atleta recebia o restante após a manipulação ser concluída.

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