Após acusação de estupro, Robinho sugeriu a amigo voltar ao Brasil: "Pelo menos tu não fica em cana"

"Cara, você quer um conselho? Não vai nem lá, voltar pro Brasil, pelo menos tu não fica em cana (risos)", disse o jogador Robinho ao amigo Ricardo Falco no caso envolvendo a acusação de abuso sexual deles contra uma jovem albanesa. Em segunda instância, a Justiça italiana condenou os dois a nove anos de prisão

Robinho
Robinho (Foto: Ivan Storti/Santos FC)


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247 - Novos trechos de conversas telefônicas de Robinho, gravadas com autorização judicial, apontar que o jogador aconselhou o seu amigo Ricardo Falco a voltar ao Brasil para evitar a prisão. A Justiça italiana condenou os dois a nove anos de prisão por acusação de violência sexual contra uma mulher albanesa. 

"Cara, você quer um conselho? Não vai nem lá, voltar pro Brasil, pelo menos tu não fica em cana (risos)", disse o jogador ao amigo. "Se os caras mandarem eu ir lá depor vai ser foda, vou falar o que pra minha nega? Vou lá depor pra quê? Oito cara rangaram a mina... Ó que fase que eu tô...", complementou. 

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A transcrição foi anexada ao processo em 18 de novembro. O teor da conversa foi divulgado pelo Globo Esporte

Em outubro, Robinho assinou um contrato com o Santos por dois anos. A diretoria do clube suspendeu o acordo antes do julgamento em segunda instância.

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Sobre a condenação, a defesa de Robinho afirmou estar "confiante na inocência do jogador, informa que oportunamente interporá recurso à Suprema Corte de Cassação, para que possa restituir a Justiça ao profissional e à sua pessoa".

De acordo com os advogados, "foram apresentadas novas provas que contribuem ainda mais para a comprovação da inocência de Robinho, entendendo-se que essa inocência já estava claramente evidenciada nos autos desde a primeira instância de julgamento".

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"A defesa está convencida de que, neste como em muitos processos deste tipo, o perigo real é confundir direito com moral, em detrimento, sobretudo, da liberdade sexual das pessoas e, em particular, das mulheres", afirmaram. 

"Por fim, considerando que a motivação do acórdão da Corte de Apelação não foi divulgada e o será no prazo de noventa dias, e com a firme convicção de que a justiça se faz nos tribunais e não nos meios de comunicação, a defesa não se manifestará sobre a decisão hoje proferida".

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