Wadih Damous: “temos que denunciar na campanha as oito mil boquinhas dos militares no governo”
Advogado e ex-deputado cobra explicações das Forças Armadas à sociedade sobre os recentes escândalos: "eles são os primeiros a apontar o dedo"

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247 - O advogado e ex-deputado Wadih Damous, em entrevista à TV 247, afirmou que uma das prioridades na campanha presidencial deve ser a retirada dos cerca de 8 mil militares que compõem a administração federal.
Segundo ele, é necessário “denunciar as oito mil boquinhas dos militares no governo”. O ex-presidente Lula já afirmou que, se eleito, vai remover estes militares dos cargos comissionados.
Damous comentou ainda sobre os recentes escândalos envolvendo as Forças Armadas, como a aquisição de alimentos de luxo e Viagra para disfunção erétil. Ele lembrou que casos de corrupção vêm de longe, desde a época da ditadura, e que o governo Bolsonaro “liberou geral”. Mesmo assim, os “militares são sempre os primeiros a apontar o dedo e dizer que alguém é corrupto”.
“As Forças Armadas jamais tiveram essa isenção que elas quiseram passar a impressão, que elas querem fazer crer que são livres de processos de corrupção. Isso não é verdade, sobretudo no governo Bolsonaro”, disse.
“O governo Bolsonaro liberou geral. É aquisição de picanha e filé mignon para a dispensa, de artigos de luxo para as tropas enquanto o país passa fome. E agora a história do Viagra, que se presta à piada, porque as FA não são lá muito boas de combate. Será que o Viagra é para isso?“, criticou.
“São uma casta que não sabem que papel presta ao povo brasileiro. O papel das Forças Armadas brasileiras deve ser a proteção da soberania nacional, mas eles são os primeiros a vilipendiar a soberania. Eles têm contas a prestar à nação brasileira. Isso é uma vergonha”.
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