Tereza Campello: Bolsonaro mede as pessoas por si próprio, que é preguiçoso, esnobe e venal

“No Brasil as pessoas são pobres apesar de trabalharem muito e o Bolsa Família era um benefício complementar”, destacou a ex-ministra



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247- A ex-ministra Tereza Campello em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, comentou as medidas de desespero de Jair Bolsonaro para tentar "comprar" os beneficiários de programas sociais, como a antecipação do pagamento do Auxílio Brasil e a proposta de 13º.

“Bolsonaro continua tendo a mesma opinião que sempre teve sobre os pobres: são pobres porque são oportunistas, são pobres porque são preguiçosos. Semana passada, na véspera da eleição, ele disse que as pessoas [beneficiárias de programas sociais] estão acostumadas a não trabalhar. Faz 30 anos que ele faz esse discurso de que o nordestino é pobre porque é preguiçoso”, lembrou a ex-ministra que teve papel decisivo na retirada do Brasil do mapa da fome, conquista alcançada no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

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“No Brasil as pessoas são pobres apesar de trabalharem muito e o Bolsa Família era um benefício complementar. Agora vem essa onda raivosa contra os nordestinos de novo. Toda eleição é a mesma coisa”, rebateu Tereza. 

Para ele, Bolsonaro mede o povo brasileiro pela sua régua. “Bota essa criatura com uma enxada na mão para capinar um alqueire no Nordeste debaixo de sol para ver se aguenta. Ele mede as pessoas por si próprio que é um preguiçoso, esnobe e um venal”, afirmou.

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Tereza Campello disse que Bolsonaro, seguindo a sua cantilena e acreditando que o povo pobre é oportunista e preguiçoso, tentou ‘comprá-los’ na véspera das eleições. “Acabou com o Bolsa Família e criou um novo programa. Mas o programa de transferência de renda é um pedacinho do que o presidente Lula e a presidenta Dilma fizeram. O grosso do aumento de renda no Brasil que justifica a saída do mapa da fome é a renda do trabalho, o aumento do salário mínimo com política de valorização. O salário aumentou 74% acima da inflação. Os preços estavam estabilizados e o salário mínimo quase dobrou. O oposto do que está acontecendo agora”, salientou.

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