"Sincronicidade na extrema direita está sendo armada e envolve Bolsonaro e Trump", diz professor de Relações Internacionais

James Onnig diz que "roteiros iguais" vividos por Trump e Bolsonaro não se tratam de coincidência: "fazem questão de mostrar que estão alinhados"; assista na TV 247

Steve Bannon, Donald Trump, Jair Bolsonaro e James Onnig
Steve Bannon, Donald Trump, Jair Bolsonaro e James Onnig (Foto: Reuters | Divulgação)


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247 - Em entrevista À TV 247, o professor de Relações Internacionais da Facamp James Onnig analisou os "roteiros parecidos" vividos por Jair Bolsonaro (PL) no Brasil e Donald Trump nos EUA.

Ambos deixaram a presidência de seus países e estão sendo investigados pela polícia, além de compartilharem pautas em comum e apresentarem estratégias político-eleitorais semelhantes - influenciadas pelo assessor político de extrema direita Steve Bannon.

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"Arrisco a dizer que Steve Bennon é um peixe pequeno se a gente for utilizar a profundidade da análise. O que está em jogo hoje é o esgotamento do sistema capitalista e muitos grupos financeiros financiam a ultradireita hoje buscando se manter na crista da onda, poderosos e centralizados. Ao mesmo tempo, essa estrutura capitalista usa, hoje, o discurso radical de extrema direita para as duas maiores democracias da América; ambas passam pelo mesmo roteiro e isso não é coincidência. A sincronicidade está sendo armada. Eles vão capturar o Brasil e os EUA e daqui irradiar para o resto da América movimentos de extrema direita", analisou o professor.

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"Estamos diante de uma situação em escala mundial: o esgotamento do sistema capitalista está empurrando as forças politicas de direita para a extrema direita. [...] Então não é uma coincidência, eles fazem questão de mostrar que estão alinhados - fazem congressos, reuniões, feiras da extrema direita - então nós, progressistas, temos o dever de combatê-los politicamente para que isso não volte a acontecer. Então acho que a sincronicidade é mais do que proposital", concluiu o especialista.

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