"Recolham-se e calem-se", apela professor Manuel Domingos a militares que ameaçam a ordem democrática

Historiador lamentou insistência dos militares em "fazer política"

(Foto: Divulgação)


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247 - O historiador Manuel Domingos Neto, pesquisador na área das Forças Armadas, lamentou a insistência dos militares brasileiros até os dias de hoje em interferir na política, ameaçando o processo democrático.

“Dissimulação e camuflagem fazem parte das estratégias militares, mas quando isso é aplicado em política é uma deformação completa, uma covardia. Querem fazer política? Larguem as armas! Precisamos estabelecer quarentena: homens armados e comandantes de tropas devem se afastar 5, 10, 15 anos da disputa política. Hoje, de repente saem do quartel e ficam apavorando os democratas brasileiros”, disse. 

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“Cuidem da defesa nacional. Parem de definir objetivos da nação, que quem decide é a soberania popular e a cidadania através do voto. Recomendo aos militares: recolham-se! Calem-se! Reflitam sobre o que estão fazendo. Retirem-se e aguardem o comando do próximo presidente da República, esse é o comandante supremo das Forças Armadas. Aguardem quietos”, disse.  

“Num país rico como o Brasil, vocês só podem operar através de importações, ou seja, a partir do aval externo da grande potência produtora. Reflitam sobre isso, vamos refazer tudo, todas as ideias. Vocês intervém nesse país desde antes da proclamação da República, desde o final do Império. Foram um desastre no Paraguai e voltaram querendo mandar em tudo e todos. Parem com isso. Precisamos de democracia”, completou.

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