"Precisamos ir às ruas no dia 2 para celebrar o resultado, caso Lula vença no primeiro turno", diz Rodrigo Vianna

O jornalista ressaltou a importância de se fazer volume para endossar o apoio à democracia, pois a extrema-direita historicamente sabe se impor pelo medo, mesmo estando em minoria

Jornalista Rodrigo Vianna
Jornalista Rodrigo Vianna (Foto: Reprodução)


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247 - Em participação na TV 247, o jornalista Rodrigo Vianna comentou o posicionamento oficial da Embaixada dos EUA no Brasil, que afirmou que irá reconhecer o resultado das eleições brasileiras assim este que for proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Rodrigo destacou que, além do reconhecimento oficial de outros países, é importante que a população brasileira tome as ruas para celebrar uma eventual vitória do ex-presidente Lula (PT): "A proclamação tem que ser rápida. Se der vitória no primeiro turno, não importa se é 50,5%, 51%, 52%, tem que proclamar rápido, resolver e virar essa página. Os bolsonaristas vão tentar fazer balbúrdia, vão sair por aí aprontando, e se o Lula ganhar no primeiro turno, a gente tem que ir pra rua comemorar. Se o Lula não ganhar, mas ficar ali raspando, temos que ir pra rua também comemorar. E não podemos deixar as ruas serem ocupadas pela extrema-direita."

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"Temos que estar preparados para ir para a rua no dia 2, logo depois das 17h, por volta das 19h, 20h, quando saírem os resultados, porque senão a direita vai aprontar e fazer balbúrdia no Brasil. Precisamos ir para celebrar e mostrar que a vitória tem apoio popular", complementou.

O jornalista ressaltou a importância de se fazer volume para endossar o apoio à democracia, pois a extrema-direita historicamente sabe se impor pelo medo, mesmo estando em minoria: "Senão vai ficar essa história de os bolsonaristas com 30%, 35%, imporem o medo. O fascismo se impõe pelo medo. O Hitler ganhou a eleição na Alemanha em 1933 com 30%, um pouco mais, mais não chegava a 50%. Ocupou, formou maioria com alianças com a direita tradicional, que o tolerava, e depois fechou o Parlamento e impôs a ditadura sem nunca ter ganho com 50%+1 dos votos."

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"Então, eles podem tentar impor aí um terror e as mensagens disparadas no Paraná são nesse sentido: 'se o Bolsonaro perder no dia 2, a gente não aceita e invade o Supremo'. Olha só a gravidade do que está sendo programado, as ameaças pro dia 2. Então eu acho importante a gente se preparar para ocupar a rua, seja para comemorar uma vitória definitiva ou uma vitória parcial, que ainda precise ser confirmada no segundo turno", concluiu.

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