"A cultura é um direito tão importante quando a saúde a e a educação", afirma Giordano, secretário das Culturas de Niterói

O secretário das Culturas de Niterói (RJ), Leonardo Giordano, comentou também sobre a necessidade do povo pobre "ocupar os espaços públicos"

(Foto: Leo Zulluh | Divulgação)


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247 - O secretário das Culturas de Niterói (RJ), Leonardo Giordano, comentou, em entrevista à TV 247, sobre a importância de estimular a cultura diante das “lamentáveis” políticas de cultura sob “Jair Bolsonaro e sua gangue”, que tem feito um movimento de ataques à cultura brasileira.

“Cabe aos municípios, principalmente os que são liderados pelo campo progressista, construírem um contraponto a isso, porque a cultura não é um penduricalho [...] é um direito tão importante quanto a saúde, a educação, a moradia e trabalho digno”, afirmou.

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“Não dá para escolher entre os direitos. Um povo que não investe em cultura, não tem políticas públicas na área da cultura, é um povo que não tem identidade, que não sabe para onde está indo. Por isso, eu acho que é fundamental a gente seguir fazendo essas políticas”, destacou Giordano, reforçando os projetos culturais da Prefeitura de Niterói, comandada por Axel Grael (PDT).

'É preciso ocupar os espaços públicos'

O secretário das Culturas ainda destacou a necessidade de “ocupar os espaços públicos”. Falando sobre a importância de popularizar os espaços culturais atualmente ocupados pelos setores mais ricos, Giordano disse que “é muito importante dessacralizar os teatros, tirar do pedestal o museu, acabar com a ideia de que centro cultural não é feito para pessoa pobre, que ela não pode entrar e que precisa se vestir bem para ir lá, que é uma ambiente para a classe média ou um ambiente chique”.

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Ele comentou um projeto da deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB) para que o povo possa ocupar os espaços públicos. “Ela fez uma emenda e a destinação que a gente propõe é a compra de ônibus para a gente poder fazer translado da população para ela entrar nos espaços públicos. Parar com ônibus numa comunidade e dizer que ele sai às 10 horas da manhã para uma visita nos espaços públicos completamente gratuita. É o movimento do povo entrar nos espaços públicos”, destacou.

“Ao mesmo tempo, há um movimento de programação nos bairros. Ocupar os bairros, as praças, e construir programações”, reforçou. Segundo ele, isso permite “trabalhar a história local do bairro, os temas, 

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