“Por que se não pagar o rico ‘país quebrou’ e se não pagar o pobre, não é nada?”, questiona Eduardo Moreira sobre Auxílio Brasil
Economista afirmou que a fila de 1,3 milhão de famílias que não receberam o Auxílio Brasil é equivalente a uma declaração de inadimplência do Estado

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247 - O economista Eduardo Moreira criticou a fila de 1,3 milhão de famílias que não receberam o Auxílio Brasil. Os dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e do Cadastro Único (Cecad) mostram que, desse grupo, 8 mil são famílias em situação de rua e outras 233 mil famílias têm filhos com até 4 anos de idade.
Segundo ele, o Estado não pagar o benefício do qual muitas pessoas dependem para sobreviver é o equivalente a uma declaração de inadimplência.
“Essa fila que existe para o Auxílio Brasil deveria ser considerada como uma inadimplência do Estado”, disse. “Imagina um título público, uma LFT, ANTN, ALTN e atrasa um dia os juros desse papel ou o principal quando ele vence, no dia seguinte a primeira página de todos os jornais vai ser: Brasil entra em default, País quebrou. Por que se não paga o rico é ‘quebrou’ e se não paga o pobre, não é nada?”, questionou.
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