"Política fiscal deve ser alavanca para puxar o crescimento", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

"É preciso retomar obras e colocar recursos nas mãos dos mais necessitados, que gastam imediatamente", defendeu na TV 247 o economista

(Foto: Reprodução/Facebook | Reprodução/Divulgação)


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247 - O economista, ex-vice-presidente do Banco do BRICS e ex-diretor executivo do FMI (Fundo Monetário Internacional) pelo Brasil Paulo Nogueira Batista Júnior, em entrevista à TV 247, defendeu que a política fiscal brasileira seja uma “alavanca para puxar o crescimento” brasileiro, conduzido pelo Estado.

“O cenário que receberá o futuro governo brasileiro é de situação fiscal difícil, com problemas, mas que não impedirá o governo de fazer o que tem que fazer, que é usar a política fiscal como alavanca para estimular a economia”, afirmou.

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Paulo Nogueira Batista Júnior disse ainda que o risco fiscal não é o grande problema do país e defendeu a transferência de recursos aos mais pobres para girar a economia. O grande problema da economia do país no momento, segundo ele, “é a situação atrofiada da economia e o altíssimo desemprego que decorre disso. O importante para colocar a economia em movimento é ampliar o investimento público, aumentar as transferências sociais. Isso não quer dizer que o governo vai ser irresponsável, sair gastando de qualquer maneira. Ele precisa agir, em 2023, para tirar a economia da pasmaceira, e o instrumento para isso é a política fiscal. (...) [É preciso] acelerar as obras paradas que têm qualidade, fazer investimentos novos que forem necessários e colocar dinheiro na mão daqueles que estão mais necessitados via transferências sociais. Isso tem um duplo objetivo: aliviar a crise social e colocar dinheiro na mão daqueles que gastam imediatamente”.

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