"Política de preços da Petrobrás está condenada e os preços serão abrasileirados", diz Mário Vitor Santos
Para o jornalista, o fim dos ‘megadividendos’ é o primeiro passo para acabar com o PPI, mas Jean Paul Prates, novo presidente da Petrobrás, pretende manter os lucros “robustos”
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247 - Em participação na TV 247, o jornalista Mário Vitor Santos comentou a notícia de que a Petrobrás, sob o governo Lula (PT), não vai mais seguir a política de distribuição de dividendos astronômicos adotada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) - no entanto, o novo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, afirmou posteriormente que pretende sim manter os "dividendos robustos”.
O fim dos ‘megadividendos’ é, para o jornalista, o primeiro passo para abandonar a política de paridade de preços internacionais (PPI).
“Acho que é positivo. O essencial da minha opinião é que a empresa, o Ministério da Fazenda e o governo adotam uma nova lógica em relação à função social da Petrobrás e inserem isso que estava ausente. Até agora a principal prioridade da empresa era dar lucro aos seus acionistas, e isso me parece o começo do fim da tal paridade com os preços internacionais. Eu acho que ela até já se prepara, de certa maneira, para um futuro sem essa paridade, com uma nova política de preços”, afirmou Mário Vitor.
>>> Mario Vitor Santos - A Petrobrás voltou: começa a cair a PPI
“Então, a minha avaliação é que essa política está condenada, os preços serão abrasileirados, em um futuro que eu acho que deve ser até próximo. O mercado não gostou, eu acho que as reações iniciais dos operadores foram negativas, confusas, mas negativas principalmente. Mas acho que a empresa já está preparada para mudar”, finalizou.
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