"O que aconteceu em Brasília era o esperado na dinâmica fascista, mas ainda não atingimos o ápice", diz Marcia Tiburi
Professor e filósofa diz que a situação brasileira ainda pode piorar, ao falar sobre o terrorismo doméstico
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247 – A professora e filósofa Marcia Tiburi afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que as cenas de depredação da Praça dos Três Poderes, num ataque perpetrado por terroristas bolsonaristas, era previsível. "O que aconteceu em Brasília era o esperado na dinâmica fascista. Ainda não atingimos o ápice, que é o banho de sangue", afirmou. "Os terroristas vivem num Brasil paralelo, alucinado, paranoico e agressivo. O fascista é incapaz de sentir a dor do outro e também a sua própria", acrescentou.
Na entrevista, Marcia afirmou que os empresários e militares fascistas, que tentam sair da cena do crime, são espertos na mesma medida em que os pequenos fascistas são otários. Ela também afirmou que uma das prioridades do governo deveria ser combater a desinformação e o discurso de ódio. "A saída para a Jovem Pan deve ser a prevista em lei, mas eu estatizaria a empresa e abriria concurso público", pontuou.
Marcia Tiburi também analisou a crise entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os militares. "Este é o momento de acabar com a tutela militar. Se os militares tivessem força, o golpe teria acontecido no dia 8 de janeiro. Não há interesse dos Estados Unidos agora num golpe militar", afirmou.
Ao comentar a fraude dos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira nas Americanas, ela disse que o "neoliberalismo é um grande sistema de golpe, de roubos".
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