“O fascismo só pode ser derrotado com luta, não com luto”, diz Breno Altman
A luta, e não o sentimento de luto, é a única alternativa para enfrentar os atos terroristas cada vez mais frequentes, defendeu o jornalista
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247 - O jornalista Breno Altman, em entrevista à TV 247, defendeu que a reação do campo democrático ao assassinato de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu seja enfática.
Segundo ele, a luta, e não o sentimento de luto, é a única alternativa para enfrentar os atos terroristas cada vez mais frequentes cometidos por apoiadores de Jair Bolsonaro, como o assassinato de Arruda. “A situação em Foz do Iguaçu exige não apenas nossa enérgica repulsa e denúncia dessa posição supostamente neutra, como também as medidas para evitar que situações como essa se repitam, de reforço da segurança da esquerda, de multiplicação de denúncias contra o bolsonarista e um espírito de enfrentamento, o espírito de Marcelo Arruda. Não é possível se acuar nessa hora”, disse.
Nesse contexto, Altman afirmou que a reação de Marcelo Arruda ao atentado, de se defender contra a invasão do bolsonarista Jorge Guaranho, deve ser destacada. “É o fato que deve ser destacado. A única maneira que a história nos ensina pela qual o fascismo pode ser derrotado não é o luto, é a luta. A tristeza não comove o fascismo. O lamento e o choro, inevitáveis nessa hora, não detêm o fascismo nem cria maioria na sociedade contra o fascismo. Não subestimemos o papel agregador da violência”, disse Altman.
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