“O Brasil trata a população negra como indesejável”, diz Vilma Reis
“É muito importante a gente pensar o que é esse negacionismo do racismo no Brasil”, afirmou a socióloga e conselheira editorial do Brasil 247

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247 - Socióloga e conselheira editorial do Brasil 247, Vilma Reis comentou na TV 247 o brutal assassinato do jovem congolês Moïse Kabagambe e analisou o racismo no Brasil. “Depois de quase 400 anos de tráfico escravagista, o Brasil trata a população negra como uma população indesejável”.
“É muito importante a gente pensar o que é esse negacionismo do racismo no Brasil. Mais do que nunca, os assassinatos de Moïse e Durval nos levam a pensar quem são esses condenados da terra”, afirmou.
“O Brasil precisa ir em direção a resolver essa questão do dia 13 de maio de 1888 [data da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil]”, concluiu.
O assassinato de Moïse, segundo Vilma Reis, mostra que o fascismo tomou conta do país. “Forças policiais fascistas cumprem encomendas do fascismo todos os dias no Brasil e o fascismo rangeu seus dentes e mostrou suas garras em plena praia da Barra da Tijuca. Isso não é pouco, é muito grave”.
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