Murilo Hidalgo: o Brasil está dividido meio a meio entre Lula e Bolsonaro

"Não tenho dúvida que a eleição tem tudo para terminar mal, com contestação do resultado", diz o presidente do Paraná Pesquisas

Murilo Hidalgo, Lula e Bolsonaro
Murilo Hidalgo, Lula e Bolsonaro (Foto: Reuters | Reprodução)


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247 – O presidente do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o segundo turno será acirradíssimo, com possibilidade de os dois candidatos, Lula e Jair Bolsonaro, chegarem empatados no dia da disputa. "O Brasil é hoje um país dividido. O próximo presidente vai receber esta divisão. Só esperamos que o perdedor aceite o resultado. A divisão entre Lula e Bolsonaro é meio a meio", afirma. "O candidato que projetar o melhor sonho vencerá o segundo turno. Lula traz uma boa lembrança do passado. Bolsonaro dirá que a economia está melhorando", acrescenta.

Hidalgo também lembra que o Paraná Pesquisas trouxe 47% a 40% no primeiro turno, ou seja, com um resultado melhor do que o dos grandes institutos. "O problema dos institutos é o fato de não ter havido censo. Nós acertamos mais nos cortes de renda e de escolaridade. E também fizemos muitas pesquisas regionais", afirmou. "Os brasileiros também tendem a mentir sobre a renda. A tendência é dizer que a renda é menor", acrescentou.

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Ele também falou sobre a contratação do seu instituto pelo governo federal. "Fomos contratados pelo governo federal para fazer pesquisas por pregão eletrônico. E até agora não fizemos nenhuma pesquisa. Sempre dissemos que Lula estava ganhando, mas de um a zero, não de sete a zero", apontou.

Murilo também falou sobre a disputa paulista e as pesquisas em outros estados.  "Em São Paulo, mostramos Haddad com 30%, com três pontos à frente do Tarcísio. Nosso grande acerto foi mostrar o astronauta empatado com Márcio França. Houve também um voto útil do Rodrigo Garcia para o Tarcísio. Também acertamos a liderança do Bolsonaro em São Paulo. No Rio, a campanha do Marcelo Freixo já começou errada com a divisão entre Ceciliano e Molon. E a questão dos costumes é decisiva. A esquerda erra ao não enxergar o tamanho do conservadorismo e o peso dos evangélicos", diz ele. "O grande desafio do Lula será dialogar com os evangélicos. O do Bolsonaro será conversar com as mulheres, os jovens e com o Nordeste", finaliza. 

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