"Lula deve promover uma desbolsonarização radical da máquina pública", diz Breno Altman

Jornalista desaprova indicações e manutenções de bolsonaristas e antipetistas em cargos estratégicos do governo federa

Breno Altman e Lula
Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - Em entrevista à TV 247, o jornalista Breno Altman comentou as recentes polêmicas do governo Lula (PT) relacionadas à indicação ou manutenção de quadros bolsonaristas e antipetistas em funções estratégicas da administração pública federal.

Para Altman, os dois casos de maior destaque são a possível indicação da advogada Marilda Ribeiro no Ministério da Justiça, e o outro, “mais grave ainda”, é a manutenção, como coordenador do Ensino Médio no Ministério da Educação da mesma pessoa que foi coordenadora do EM no governo Jair Bolsonaro (PL), Fernando Whirtmann Ferreira. 

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“Não tenho dúvidas de que deve haver uma ‘desbolsonarização’ acelerada, não apenas radical. Quando as pessoas ocupam funções públicas, elas exercem cotas de poder, não se trata [somente] de um emprego. As pessoas no sistema estatal têm sob sua responsabilidade tarefas, missões, programas, e evidentemente você não pode deixar a cargo dessas tarefas inimigos do projeto que o povo elegeu nas urnas. Acho que o governo já fez alguma limpeza de área, mas em certos setores ou isso está muito lento ou se estão preservando quadros que foram nomeados durante o governo Bolsonaro”, afirmou o jornalista.

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Altman explicou que considera mais grave a manutenção de Fernando Whirtmann Ferreira na coordenação do Ensino Médio no MEC porque vê nesse gesto uma provocação do ministro Camilo Santana: “o tema sobre revogação ou não da reforma do EM é um tema de tensão entre movimentos da área da Educação e o ministro. Não é um bom gesto de um ministro que efetivamente quer um diálogo com os setores da Educação, sindicatos dos professores, entidades estudantis… Tem um quê de provocação isso aí”.

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