Lawand mentiu e deveria ter sido preso, diz Duarte Júnior

Deputado expressou preocupação com as contradições dos depoentes e criticou a falta de ação do presidente da CPMI, Arthur Maia, diante do flagrante delito de falso testemunho

Duarte Junior
Duarte Junior (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O depoimento do coronel Jean Lawand à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro gerou fortes denúncias de falsos testemunhos, levando o deputado federal Duarte Júnior, membro da CPMI, a apresentar notícia-crime pedindo a prisão imediata do coronel. Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o deputado destacou a importância das questões para conectar os pontos e revelar possíveis estratégias golpistas de Jair Bolsonaro e da cúpula militar que o cerca.

"Já foi possível perceber nas primeiras oitivas que há uma grande importância nessa investigação para ligar os pontos. Não há dúvida de que houve um pensamento antidemocrático, uma estratégia de dar um golpe de estado por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus generais mais próximos, aqueles que foram educados e formados nas Agulhas Negras, exegese da ditadura militar. Há uma ligação entre os atos do dia 12 e 24 de dezembro em Brasília e os atos do dia 8 de janeiro", afirmou o deputado.

continua após o anúncio

Duarte Júnior expressou sua preocupação com as contradições percebidas nas últimas oitivas e criticou a falta de ação do presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), diante do flagrante delito de falso testemunho. Segundo o deputado, desde o depoimento do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal até o depoimento do coronel Lawand, houve o crime de falso testemunho.

“É muito importante que a lei seja cumprida, inclusive dentro da própria CPMI, para que se respeite a instituição e para que essa CPMI não acabe em pizza”, afirmou.

continua após o anúncio

O parlamentar disse que acredita que a notícia-crime apresentada ao Ministério Público do Distrito Federal tem fundamentos legais e espera que Jean Lawand seja investigado e responsa por also testemunho, pois é garantido ao coronel o direito de permanecer em silêncio, e o silêncio não é uma confissão de culpabilidade. No entanto, Lawand optou por falar e, segundo Duarte Júnior, faltou com a verdade.

“Nas últimas oitivas foi possível perceber várias contradições. Infelizmente o presidente Arthur Maia não exerceu o seu poder enquanto presidente para dar voz de prisão diante do flagrante delito. Diante da ausência de prisão em flagrante por parte do presidente da comissão, o deputado provocou o Ministério Público do Distrito Federal para que a lei seja aplicada diante dos fatos e da denúncia de notícia crime”, destacou.

continua após o anúncio

“Nós não podemos permitir que, só porque alguém é coronel ou general ou faz parte das Forças Armadas, não responda com todo o rigor que a lei prevê. concluiu Duarte Júnior,

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247