Laís Abramo: “recusa da nova Constituição chilena mostra que o projeto pode ter ficado vanguardista demais”
“Embora a direita tenha feito uma campanha milionária pelo Não, ninguém esperava uma recusa total”, analisa a socióloga
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247 - Socióloga brasileira que passou boa parte da vida em Santiago, Laís Abramo acompanhou os trabalhos da Constituinte chilena em detalhes e estava convencida de que o texto final seria aprovado no plebiscito do último fim de semana, ainda que pudesse sofrer emendas e mudanças parciais, mais tarde.
"Embora a direita tenha feito uma campanha milionária pelo Não, ninguém esperava uma recusa total, vitoriosa nas 16 regiões do país”, diz ela, em entrevista ao jornalista Paulo Moreira Leite, da TV 247.
No depoimento, Laís aponta falhas na composição do plenário que aprovou o texto final -- como uma pequena representação de trabalhadores, por exemplo -- mas reconhece que a recusa também traduz uma situação política conhecida de seus tempos de liderança estudantil na Universidade de São Paulo, na década de 1970. "A recusa mostra que o projeto pode ter ficado vanguardista demais", diz.
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