Juliane Furno: "terrorismo fiscal” é arma da imprensa para interditar Lula
A intenção, afirmou a economista à TV 247, é “garantir que o Lula vença nas urnas mas não leve o governo”. Assista

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247 - A economista Juliane Furno, em entrevista à TV 247, chamou atenção para o “terrorismo fiscal” que a grande imprensa tentará praticar contra o ex-presidente Lula. A intenção, disse, é “garantir que o Lula vença nas urnas mas não leve o governo. Que ele vença e seja uma espécie de presidente decorativo. Você ganha as eleições mas tem um governo esvaziado, que é um pouco o cerne do neoliberalismo”.
A prática, relatou Furno, “tem sido a política econômica dos anos 80 para cá”. “Os Estados nacionais vão sendo esvaziados das tarefas de exercício da política econômica de forma autônoma”.
Órgãos internacionais têm também esta função, de conter políticas econômicas de determinados governos, afirmou a especialista. “Hoje a OMC, a OCDE são mecanismos internacionais que coíbem os Estados nacionais de fazerem aquilo inclusive que hoje os Estados que mais são entusiastas desses organismos fizeram antes deles existirem, que é a política protecionista, política industrial, de desenvolvimento nacional. Hoje em dia já não pode manejar o comércio, nos fluxos internacionais tem que reinar a livre mobilidade de capital, não pode fazer política industrial, o mercado tem que ser livre, não pode fazer políticas que atentem à livre competição nos mercados… Então esse terrorismo fiscal, e o melhor nome é esse, é a arma que a imprensa tem de chantagem na socieade. É dizer que se mexer no teto de gastos todos os outros preços macroeconômicos vão descambar e que no fim das contas serão os mais pobres que vão sofrer as consequências”.
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