Juliane Furno: “o problema da fome no Brasil não é a guerra”

País não vive problema de produção de alimentos, mas de distribuição, explica a economista. Assista na TV 247

(Foto: Imprensa SMetal | Reuters | ABr)


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247 - A fome no Brasil é gerada principalmente por fatores internos, como a financeirização dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas de distribuição e segurança alimentar, além da pobreza. Esta é a avaliação da economista Juliane Furno.

Segundo ela, a guerra na Ucrânia, que sufoca a oferta global de fertilizantes e trigo, não afeta com tanta magnitude os preços, ao contrário do que alertou a ONU.

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“Tentam colar uma ideia de que a guerra vai fazer colapsar os sistemas de produção alimentares e por isso vai haver fome -- uma tentativa de naturalizar um processo que é essencialmente político e social como uma restrição de oferta de alimentos”, disse. “O problema mundial hoje no que tange a fome não é produção, é distribuição de alimentos”.

Diversos fatores contribuem para o aumento da fome global, mas os principais são o  “esgarçamento das desigualdades sociais, o que é sinônimo de extrema precarização, porbreza e fome, além dos processos de concentração de renda e desregulação dos mercados”, defendeu. 

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