Juliane Furno: ameaça de racionamento de diesel é jogo combinado entre Bolsonaro e o setor privado

Empresas importadoras de petróleo exercem pressão pela manutenção da política de preços da Petrobrás, apontou a economista

(Foto: Reprodução | Reuters/Sergio Moraes)


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247 - As declarações de Jair Bolsonaro sobre o risco de desabastecimento de diesel estão em linha com os interesses das importadoras de derivados de petróleo, apontou a economista Juliane Furno, em entrevista à TV 247.

Segundo ela, a mudança na política de preços da Petrobrás representa uma ameaça a estas empresas, que, por sua vez, exercem uma forte pressão junto ao governo pela manutenção do PPI. “As importadoras estão fazendo pressão combinado com o Bolsonaro para dizer: ‘se mudar a política de preços da Petrobrás, a gente não importa mais derivados, principalmente o diesel’”, disse. 

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“As importadoras de petróleo não vão seguir importando diesel do mercado internacional, pagado o preço elevado e tendo que vender esse diesel por preços amortecidos. De fato, não faz sentido que elas comprem a 100 e vendam a 80. Não é possível que a Petrobrás mude a política de preços com essa estrutura de importadoras, mas eles não nos contam que nós não precisaríamos ter essas importadoras. Durante toda a história da Petrobrás até 2019, sempre que a demanda por petróleo foi maior do que a produção e a capacidade de refino, foi a Petrobrás que importou combustível de fora”, disse. 

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