"Existe espaço político e ideológico para o comunismo no mundo atual", diz José Reinaldo Carvalho
Editor internacional do 247, José Reinaldo Carvalho lançou livro sobre os 100 anos de comunismo no Brasil
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – O jornalista José Reinaldo Carvalho, que está lançando o livro Comunistas no Brasil – 100 anos, em parceria com Wevergton Brito Lima, afirmou ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que "existe espaço político e ideológico para o comunismo no mundo atual".
No livro, ele traça a história do comunismo no Brasil e de seus dois principais partidos: o PCB e o PCdoB. "O comunismo no Brasil nasce como uma força nacionalista, antiimperialista e anticolonialista. O partido já nasceu perseguido pelas classes dominantes. As elites viam a questão social como caso de polícia", afirma. "A Revolução de 1930 foi democrático-burguesa e inacabada. O trabalhismo visava conter o comunismo. O comunismo passa para a legalidade após a Segunda Guerra Mundial e o partido concorre às eleições presidenciais. No governo Dutra, a ordem que veio de Washington foi de repressão aos comunistas", acrescenta.
Na entrevista, Zé Reinaldo explicou a cisão do Partido Comunista do Brasil, decorrente do revisionismo soviético durante a era de Kruschev. "A declaração de março de 1958 propugnava o caminho pacífico para o socialismo no Brasil. Isso fez com que João Amazonas e Maurício Grabois decidissem sair", aponta. "O reformismo levou à liquidação do PCB", diz José Reinaldo, que relembrou o papel de dois mártires: Pedro Pomar e Maurício Grabois. "Depois da ditadura, o PCdoB lutou por três bandeiras: anistia ampla e irrestrita, revogação das leis de exceção e convocação de uma constituinte", afirma.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247