“Empresários inescrupulosos querem manter a desgraça da reforma trabalhista”, diz Vagner Freitas, da CUT

O vice-presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a reforma fez o “trabalhador não ter trabalho, mas ter bico”

(Foto: Reprodução/Facebook)


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247 - Durante participação no programa Giro das Onze, da TV 247, o vice-presidente da CUT, Vagner Freitas, rechaçou a coação eleitoral contra trabalhadores para votar em determinados candidatos e defendeu a fiscalização e punição contra o assédio cometido por empresários bolsonaristas.

“Esse negócio de patrão querer obrigar o trabalhador a votar no candidato dele acontece há muito tempo. O trabalhador tem que resistir e os sindicatos têm o dever de apoiar o trabalhador para que ele possa expressar no voto a sua opinião”, argumentou o dirigente da central.

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Para Freitas, a eleição desmontou o discurso feito pela direita em defesa da reforma trabalhista. 

“Cadê os efeitos favoráveis da reforma trabalhista? Mesmo os candidatos da direita, conservadores nos debates, estão dizendo que tem que ter carteira assinada, retomada do emprego e reorganização da economia. Isso é uma vitória para nós, inclusive daqueles que estão hoje na chapa com o Lula. Mas também os que não estão”, enfatizou ele, reforçando que as centrais sindicais advertiram que a reforma trabalhista desorganizaria a economia brasileira, “não apenas gerando desemprego, mas a paralisia econômica”. 

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“Esses empresários inescrupulosos querem manter a desgraça da reforma trabalhista, que foi fazer o trabalhador não ter trabalho, mas ter bico. É isso que não podemos aceitar de maneira nenhuma e é uma das grandes bandeiras do Lula, se eleito presidente da República, é rediscutir a reforma trabalhista, pois o Brasil do jeito que está não vai”, frisou.

O sindicalista disse que se Lula ganhar as eleições, “a função dos movimentos sociais será pressionar o governo para que a pauta progressista, que está no programa de governo de Lula, seja colocada em prática”. 

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“O Lula tem aliados amplos de várias concepções políticas. Essa pauta conservadora pode ser colocada em prática. Vai ter que ter muita pressão e debate político. Muita determinação e aquecimento nas ruas para, primeiramente, garantir a posse e, se eleito, garantir que ele tenha o direito de governar. Se Lula e Haddad forem eleitos, serão eleitos por uma coalizão e alguns que estão com eles não pensam a mesma coisa. Será uma pressão para o bem. Não a pressão para impedir um genocida de matar 700 mil pessoas. Não a pressão para impedir o racismo e a misoginia. E, sim, para voltar à pauta política de luta para o desenvolvimento, pelo investimento no Brasil, para aumentar a possibilidade de empresários que queiram investir no Brasil tenham um governo que dê essa possibilidade”, acrescentou.

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