"Eleger Lula no primeiro turno é derrotar o nazismo no Brasil", diz Michel Gherman

Professor que está lançando o livro "O não judeu judeu", explica por que é essencial derrotar o bolsonarismo

Michel Gherman, Lula e Bolsonaro
Michel Gherman, Lula e Bolsonaro (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert | Clauber Cleber Caetano/PR)


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247 – O professor Michel Gherman, que está lançando o livro O não judeu judeu afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, que irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela primeira vez no primeiro turno porque sua vitória significa derrotar o nazismo no Brasil. "A vitória de Lula no primeiro turno é antinazista", diz ele. "Em nenhum país o neonazismo cresceu tanto como no Brasil. Bolsonaro fez do Brasil a disneylândia do neonazismo", complementa.

Na entrevista, Gherman falou sobre a tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo. "A extrema-direita produziu um novo judaísmo para consumo interno e excluiu os judeus de esquerda. O judeu não fascista é visto pelo bolsonarista como não-judeu. E essa colonização do judaísmo escamoteia o nazismo bolsonarista", diz ele. "A comunidade judaica brasileira se deixou levar por Bolsonaro e a elite judaica concedeu apoio tácito a ele. No Brasil, a direita judaica invisibilizou os judeus de esquerda", aponta.

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Gherman também explica por que associa Bolsonaro ao nazismo. "Bolsonaro é quem se vincula com o neonazismo. Ele usa toda a estética neonazista. O que eu faço é só localizar no seu discurso uma estética nazista central", afirma Gherman, que também criticou a Confederação Israelita do Brasil (Conib). "Ainda não se fez a crítica na comunidade judaica ao crescimento do neonazismo. A Conib normalizou a extrema direita", diz ele, enfatizando que esse fenômeno não foi restrito aos judeus. "A direita liberal brasileira se uniu para eleger um neonazista", acrescenta.

Gherman também diz que é fundamental que a esquerda reconheça a luta de judeus contra o bolsonarismo, como tem sido feito por várias lideranças. Recentemente, judeus brasileiros assinaram um manifesto contra Bolsonaro.

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